01/09/2016

Vivendo, fotografando e aprendendo

Costumo dizer que nem sempre tudo vai sair como você planejou. Muitas vezes, as coisas podem ser até muito melhores do que o que você previa! Ou, para usar as sábias palavras de minha mãe, podes te surpreender.

Já há algum tempo venho pensando num espaço na internet onde divulgar meu trabalho ligado à fotografia - e mais recentemente a cinema e vídeo. Muito tempo meeeesmo, como contei em julho no texto "Meu primeiro quase site", em que falo do orçamento que pedi a uma empresa para fazer um site com minhas fotos láááááá em 1999. 



Mais recentemente, eu vinha publicando minhas fotos em meu Facebook pessoal e eventualmente nos blogs Jornalismo Cultural e Som do Norte - sem falar no blog As Tias do Marabaixo, que hoje completa 2 anos no ar. Talvez tenha vindo dali a ideia de ter enfim um outro espaço específico para compartilhar com vocês minha produção de imagens em geral. 

Nesse intuito, criei em julho do ano passado a página do Facebook que hoje se chama FabioGomes FotoCinema (tive que fazer recentemente essas junções de palavras para que o endereço de referência com @ tivesse as quatro palavras juntas sem intervalos). Foi legal, comecei a transferir parte das fotos publicadas em meu perfil pessoal pra lá, criando então as denominações que hoje são tags aqui do blog - Belezas Naturais, Belezas Culturais e Coisas do Mundo. Mas a partir de certo momento concluí que estava fazendo mais do mesmo, ou seja, apenas estava transferindo meus álbuns de lugar, dentro do mesmo site (o Facebook é um site, lembram? risos). 

Abri então uma conta no Pinterest, que mantive por alguns meses e onde cheguei a postar tanto fotos ligadas ao projeto Tias do Marabaixo quanto outras, porém acabei saindo do site porque não havia interação por lá. Ninguém tomava conhecimento, ou ao menos, ninguém interagia com minhas publicações por lá. 

(Naturalmente, o Pinterest não foi minha primeira opção. Pensei, claro, no Instagram. Qual não foi a minha grande surpresa ao constatar que, atualmente, você só pode criar uma conta naquele site a partir de um dispositivo móvel, seja celular, tablet ou smartphone! Foi só então que constatei de fato - ou, vá lá, senti na pele #ui - que de fato o acesso móvel é que predomina no mundo atual. Entendo que pra imensa maioria da população mundial ter um tablet para acessar redes sociais, tirar selfies que receberão pequenas edições e serão postadas de imediato no Insta e de lá jogadas no Face é mais do que o suficiente. Porém para quem é um profissional das imagens, como eu, e que precisa editar fotos e vídeos com a qualidade que os clientes exigem, ainda não há como abrir mão de usar, pelo menos, um notebook. Se com um notebook eu consigo fazer todo o meu trabalho, o que inclui acessar minhas redes sociais, considero praticamente um luxo ter um tablet apenas para usar serviços que "não conversam" com um notebook como o Instagram e o Whatsapp.)

Descartado o Pinterest - e também a opção de reativar meu antigo Flickr, onde a interação era igualmente zero -, ali por maio ou junho deste ano (lembro que foi durante minha estada em São Luís), cogitei da ideia de criar um novo blog, ou seja, este que você lê no momento. 



O layout adotado é bem semelhante aos dos meus blogs já existentes, onde ao acessar você já pode ver o post inteiro. Cheguei a pensar em implantar um visual diferente, destacando as fotos de cada post, e ao clicar nelas você encontraria o texto. Inclusive alguns dos modelos que cogitei deixariam o blog muito parecido com, ora vejam só, o Pinterest (risos). 

Pelo fato de estar em meio a uma viagem, acabei deixando o modelo como estava, e me dediquei a alimentar a página, mantendo, salvo uma que outra exceção, a média de um post por dia (e dois aos domingos). E aí me surpreendi (ahá! Minha mãe tinha razão) ao fazer, em alguns posts, textos consideravelmente grandes. Primeiro porque aqui é um blog, não um álbum de fotos virtual, então considero importante contar para quem visita o que está sendo mostrado na imagem, onde a foto foi feita, em que data etc etc. Procuro não entrar muito na parte técnica de equipamento-edição-etc. porque imagino que isso não seja do interesse da maioria (mas se alguém quiser saber mais é só perguntar, ok?). 

Em segundo lugar, o que me leva a eventualmente fazer textos relativamente grandes (fora os das quintas, o dia que eu já tinha reservado inicialmente para priorizar os textos por aqui) é que tenho o prazer de dividir com vocês informações que muitas vezes eu mesmo acabei de descobrir - como foi no caso do post sobre o Monumento a Maria Taquara, no sábado passado. Até fotografar a escultura, na véspera, eu jamais tinha ouvido falar em Maria Taquara. Fico feliz em descobrir histórias assim e poder compartilhá-las. (Aliás, se pensar bem, a fotografia pode ser uma "bela desculpa" para se falar de qualquer tema! Isso inclusive poderia render outro artigo ;)



Enfim, basicamente era isso, queria dividir com vocês a felicidade de ter criado esse espaço, de estar vendo a repercussão que ele está alcançando (em pouco mais de 2 meses o número de acessos já superou os 4 mil; ontem batemos novo recorde, com 242 visitas) e de dizer que estou aprendendo muito nesse processo todo! 
:D

  • Para ilustrar o post d'hoje, escolhi um tipo de imagem nunca dantes blogado por aqui: as fotos que faço com o celular e que já posto de imediato no Facebook. A primeira mostra passarinhos pousados em fios elétricos em Maceió, 5.7.16. A segunda, também da capital alagoana, mostra uma tradição gastronômica local - o milho servido em copo (imagem de 16.7.16). A última é de uma iguaria típica de Cuiabá, a chipa (espécie de pão-de-queijo, com esse formato curvo - falta um pedaço porque eu já tinha mordido antes de lembrar de fotografar rsrs); imagem de 12.8.16. Todas sem edição, e publicadas originalmente em meu Facebook pessoal.  Gostei do resultado e doravante esse tipo de foto vai começar a pintar mais por aqui o/ 



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