31/10/2016

Belezas Culturais: Kassya Karoline



Kassya Karoline é uma revelação da noite de Macapá. A jovem cantora semanalmente solta sua voz não nas estradas (ainda!) mas sim nos bares da capital do Amapá, interpretando clássicos da MPB e do pop rock.

A foto acima foi feita durante sua apresentação com o violonista Thiago Dantas no República Bar Vintage em 2 de agosto de 2014. Antes, na mesma noite, Kassya e Thiago já haviam tocado no Vila Nova Shopping (foto menor). 


29/10/2016

Verde sobre Vermelho


Fiz essa foto no almoço do dia 3 de abril último, em Belém. Foi um registro feito com o celular, para aproveitar o jogo de cores e sombras, rapidamente, antes que o limão cumprisse o seu destino: temperar o peixe que eu comi em seguida. 

28/10/2016

Belezas Naturais: Mangueira-Coração



Descobri essa mangueira cujos galhos retorcidos parecem formar um coração na sexta passada, quando caminhava pelo bairro do Trem, em Macapá

De imediato fiz uma foto com meu celular e a postei em meu Facebook pessoal, com a legenda Macapá é amor.

Mas convenhamos, tão bela obra da Natureza merecia uma foto mais qualificada, de modo que no sábado, 22, retornei ao local com a Nikon L330 para fazer a imagem que vemos no post. 


27/10/2016

Suitando em dobro

Intitulei o textão de hoje como "Suitando em dobro" por dois motivos:

Nele, repercuto os dois textos publicados nas quintas anteriores  -  A permanência da foto em papel, do dia 11, e Especialista em generalidades, do dia 18. 

Emprego o termo 'suitando' pensando em dois significados seus. Em jornalismo, suitar quer dizer "repercutir, dar sequência a um assunto (já publicado)". Quantas vezes já não aconteceu de você saber que um artista que você é fã foi hospitalizado e ficar dias a fio atrás de informações sobre os boletins médicos? Pois é, a divulgação dos boletins suitava o tema da internação. E em música, "suíte" é uma composição que reúne uma sucessão de peças curtas interligadas. (Sugestão para ouvir enquanto lê este post: "Suíte Argentina", de Toquinho). 

***

A permanência das fotos digitais

Eu já pensava em voltar ao tema, agora sob o prisma do digital, antes mesmo de ler, nesta semana, o texto "O que vai ser das minhas fotos?", que Ana Elisa Ribeiro publicou no Digestivo Cultural em 29 de julho, falando tanto de fotos arquivadas em meios digitais quanto impressas em papel - até por ter ganho recentemente uma câmera de filme, o que a levou a telefonar para uma loja, à procura de "álbuns cartona" (no caso, Cartona é o nome de uma empresa que fabrica aquele modelo de álbum autocolante; o álbum que mencionei em meu texto é da marca Kassuga, e em pouco mais de três décadas, como vimos, ele simplesmente arruinou com minhas mais antigas lembranças :/ ). 

Não conservei nenhum negativo do período em que usava câmeras analógicas (parei de usar filme ali por 2002). As fotos mais antigas que tenho posteriores a esta data estão hoje em HDs externos, para onde transferi fotos, documentos e todo tipo de arquivo possível que já tive trafegando entre disquetes, CDs, DVDs, HDs e pen drives. Alguns sites estimam que um CD-RW dure pelo menos 20 anos. Já o tempo máximo de conservação pode variar de 30 a 100 anos (teoricamente quanto mais se regravar uma mídia, menor é a possibilidade que ela dure). Na realidade, em breve é que começaremos a poder aferir isto, já que o CD-RW foi lançado comercialmente em 1997, completando portanto suas primeiras duas décadas no ano que vem. 

Num dos meus HDs externos, tenho imagens que foram sendo digitalizadas de 2002 em diante (ou seja, a partir do lançamento do meu primeiro site, o Brasileirinho). Uma das mais antigas é esta aqui, com data de 13 de dezembro de 2002, reproduzindo a capa da edição dos 90 anos de Os Sertões, de Euclides da Cunha, com o retrato do autor feito por Cândido Portinari. 

Então, superlegal você constatar que dá pra acessar numa boa imagens de 14 anos que foram sendo passadas pelos diversos formatos de armazenamento digital que foram surgindo. Mas nada legal é o fato de eu ter também dois relatos de perdas digitais! Sim! :'(

O caso mais recente foi devido a um incidente ocorrido no dia em que peguei o ônibus de Belém para São Luís, em 18 de maio deste ano. No início da tarde, eu fotografara o começo da ocupação da sede regional do IPHAN no Pará pela comunidade artística, em protesto contra o fechamento do Ministério da Cultura, uma das primeiras medidas adotadas pelo então presidente provisório Michel Temer. Como este blog ainda não existia, as fotos foram publicadas no blog Jornalismo Cultural.

Pois bem, acabei derramando café no notebook, pouco depois de transferir para ele as fotos e publicar o post! Só não fui de imediato numa assistência técnica porque faltava cerca de uma hora para eu pegar o ônibus para o Maranhão. Como o note aparentemente estava funcionando bem, e também porque não havia outra alternativa, o guardei e segui viagem. O note só veio a apresentar problemas quando já me encontrava há uns dois ou três dias no Maranhão - qualquer página aberta ficava se recarregando infinitamente. Diante disso, resolvi fazer um backup no HD de tudo o que fosse importante (o que geralmente é, mesmo, tudo - risos) e levei o aparelho para uma assistência. Porém ao procurar no HD algumas outras fotos feitas em Belém, simplesmente não as encontrei. O técnico maranhense a quem relatei o fato acredita que eu tenha perdido as imagens ou na hora em que o café atingiu o equipamento, ou durante o período em que o aparelho ficou fechado, durante a viagem. Ou seja, no caso não foi uma perda no HD, as imagens sumiram no notebook mesmo. 

Se no caso citado houve um motivo claro para a perda dos arquivos, o que dizer quando você constata que um trabalho seu sumiu assim, do nada? Ano passado, na temporada que passei na Bahia, aproveitei algumas noites sem conexão com a internet em setembro para editar uma série de vídeos da Poeta Amadio. Quando fui mostrar a ela o resultado, em Porto Velho, já em novembro, o ma-te-ri-al-sim-ples-men-te-su-mi-ra-do-meu-HD. Como assim, cara????
D:

***

Sites que conectam fotógrafos a modelos

Depois de ter minha inscrição rejeitada em um site de Chipre apenas por não ter site, mencionei o fato no fórum Mundo Fotográfico (recomendo!) e os colegas me recomendaram duas páginas onde me inscrevi e sugiro que você faça o mesmo:

- Agenda do Produtor - um site nacional, que abrange toda a cadeia da produção cultural e de eventos. Bem fácil de usar e, claro, todo em português ;D

- Model Mayhem - portal norte-americano que reúne quase um milhão de profissionais entre fotógrafos, modelos, cabeleireiros, maquiadores etc. etc. etc. É gente do mundo todo, inclusive muitos brasileiros.

De quebra, fiquei surpreso ao receber um e-mail no domingo, 23, me convidando a fazer meu perfil no site ModelBlissNet, também americano. Atendi o convite e vi que nesse há pouquíssima gente do Brasil - sou o segundo representante do país por lá, sendo aliás o primeiro fotógrafo verde-amarelo por aquelas bandas. Tremenda responsa!

Atualização 14.2.17 -  A Agenda do Produtor é um site onde você encontra muita gente, o que é ótimo, mas onde segundo vi há vários perfis 'abandonados', tipo a modelo se inscreveu em 2014 e nunca mais voltou. Outra séria questão, que me fez sair do site, é que para você se candidatar a qualquer vaga/seleção que veja por lá, precisa ter um perfil pago - o que simplesmente não é informado quando você se cadastra para um perfil gratuito! Com este, você vai apenas saber que poderia participar de determinada seleção....se pagasse pro site. Acabei cancelando meu registro lá. Agora em fevereiro, saí também do ModelBlissNet, nesses quase cinco meses que fiquei com perfil ativo lá não registrei interação alguma, o que tornava então sem sentido minha permanência. Já o Model Mayhem é um site bem mais dinâmico, a única questão para nós, brasileiros, é que, como podemos dizer, por aqui o site "não pegou", a imensa maioria das interações que tenho por lá são de modelos estrangeiras. 

24/10/2016

Belezas Culturais: O mural de Gilberto Gil que já não há

No ensaio com a modelo Suelen Leão publicado ontem, destaquei que o cenário que aproveitamos, uma arte mural de Carla Antunes, foi pouco tempo depois apagado do local, sem explicação nem aviso. Engana-se porém quem pensa que isso acontece apenas porque em Macapá estamos 'longe demais das capitais'. O post de hoje comprova isto.

Em setembro de 2013 fotografei na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, este mural em homenagem ao cantor e compositor baiano Gilberto Gil





O mural é uma obra da dupla italiana de artistas Orticanoodles e foi inaugurado em maio de 2012, durante as comemorações do ano da Itália no Brasil. Há cinco meses, porém, igualmente sem explicação nem aviso, a obra foi coberta por uma tinta cinza. 

Abaixo, reproduzo publicação do Instagram de Flora Gil, esposa do homenageado, lamentando a destruição da obra:




É triste pensar que em nossa sociedade nem uma homenagem a um ex-ministro da Cultura escapa de ser apagada sem mais nem menos. Por isso eu procuro sempre que possível registrar tudo o que possa ser interessante, sabe-se lá se o que vemos hoje ainda estará lá no dia seguinte! 


A Semana nº 18

Na segunda, 17, o tema da minha coluna mensal no Digestivo Cultural foi O bom e velho formato site, no qual falo dos dois sites que já tive - o Brasileirinho e o Jornalismo Cultural. Também menciono que minha primeira ideia de site, ainda no século passado, era para divulgar as minhas fotos (já falamos disso aqui); ao final do texto, comento que o próximo site será justamente um institucional de meu trabalho com Foto & Cinema. 
Milton Moura, Luiz Carlos da Vila e eu
- Salvador, 2007
(Foto: Adenor Gondim)



23/10/2016

Ensaio de outubro: Todo Mundo Quer Amor - Suelen Leão

Hoje o blog completa 4 meses no ar, portanto é dia de Ensaio!

Estas fotos foram produzidas em 19 de outubro de 2014. Estava eu fotografando a modelo amapaense Suelen Leão para a campanha publicitária Vista essa Ideia, a fim de divulgar as camisetas Som do Norte, na Praça Floriano Peixoto (Macapá), quando me chamou a atenção esta arte mural. Imediatamente resolvemos aproveitar a pintura da artista Carla Antunes como cenário de parte do trabalho. Foi ótimo que tenhamos feito isto, pois em menos de um mês a pintura foi coberta com uma tinta branca, sendo este talvez o único registro de sua breve existência.

Uma das fotos foi usada num cartaz da campanha, divulgado no blog Som do Norte em 7 de dezembro, pedindo respeito pela criação dos artistas da Amazônia (veja aqui). Posteriormente, em 1 de janeiro de 2015, o ensaio foi publicado em duas partes nos blogs Som do Norte e Jornalismo Cultural, totalizando 30 fotos. Aqui neste post, como de costume, publicamos 10 imagens. 

A camiseta Música Popular Nortista é uma adaptação que fiz de arte original do designer rondoniense Bera Áquilas, também autor da Bora Coisar?.  A camiseta Som do Norte é uma arte minha. 




















22/10/2016

Selfies com Suelen Leão

Hoje é o aniversário da modelo amapaense Suelen Leão, que não só foi a primeira Modelo da Semana deste humilde blog (relembre aqui), mas é também até agora a pessoa que eu mais fotografei na vida. Fizemos vários trabalhos juntos aqui em Macapá entre 2014 e 2015, e virou uma tradição a cada sessão fazermos uma 'selfie de equipe'. Esse material naturalmente acaba tendo uma circulação restrita apenas aos nossos Facebooks pessoais, mas achei interessante, para comemorar esta data especial, dividir esses momentos com vocês.


Esta selfie marca a primeira sessão dos ensaios para divulgar as Camisetas Som do Norte, que eu lancei em agosto de 2014. Suelen foi a modelo exclusiva da coleção, comercializada até abril do ano seguinte. A foto foi feita no Instituto Federal do Amapá (Ifap), onde minha exposição As Tias do Marabaixo participava da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro de 2014. O ensaio continuou com duas sessões na Praça Floriano Peixoto.


Novos modelos de camisetas foram lançados em janeiro de 2015, motivando novo ensaio, desta vez na Fortaleza São José, um prédio histórico tombado pelo IPHAN e situado às margens do Rio Amazonas.


Esta é da última sessão que fizemos, em maio de 2015, novamente na Praça Floriano Peixoto. Era para um projeto de filme que acabou sendo interrompido - aquelas coisas que acontecem muito na vida de artista independente...

21/10/2016

Belezas Naturais: Coração de Flor



No intervalo de um ensaio com modelo que eu fiz na Praça Floriano Peixoto (Macapá) em outubro de 2014, de repente me deparo com esta em formato de coração! Que tal?

A natureza, sempre nos surpreendendo
:) 



20/10/2016

Portfólio em Destaque: André Moretto


Em setembro, abrimos inscrições para selecionar trabalhos de colegas para publicar numa nova seção aqui do blog, o Portfólio em Destaque. Hoje publicamos o trabalho do primeiro selecionado, André Moretto, de São José do Rio Preto (SP). Conheça o Flickr do André

André fotografa há cerca de 25 anos, porém foi em 2010 que resolveu transformar seu dom e hobby em profissão, participando de alguns concursos internacionais e exposições. Em dez concursos do Flickr Awards nos quais se inscreveu, foi selecionado em sete. 

Suas principais exposições, ambas realizadas na Casa de Cultura Dinorath do Valle (São José do Rio Preto) em 2012, são: 
  • Dia internacional da mulher e a mulher brasileira sob uma ótica poética, realizada em março. Trouxe a visão da mulher em seu cotidiano em três temas que nortearam a captura das imagens: o que as mulheres querem, sentem e sonham. O projeto visa mostrar os múltiplos lados da mulher, a garra a força e a determinação. Além de tirar poeticamente estas imagens com olhar terno de quem ama e sabe o que é o Amor Incondicional. Pela qualidade do trabalho artístico, André recebeu uma comenda da Câmara de Vereadores do município.
  • A Criança e seu mundo - Realizada em outubro, em comemoração ao Dia da Criança, apresentou a criança em seu mundo de fantasias. 


André Moretto é pós-graduado em Fotografia Aplicada pela UNIARA em 2015. Seu TCC teve como tema Retratos da Real Beleza (Um estudo sobre ensaios de sensualidade), baseado nas campanhas publicitárias da Dove com este título, além da máxima do filósofo grego Aristóteles, "A Beleza está nos olhos de quem vê". André comenta: 

- Escolhi fazer uma composição de fotos de mulheres e casais normais que não tinham tido experiências com este tipo de fotografia, buscando em cada modelo fotografado a sua individualidade de como ser sensual e suas características de beleza. Busco a fotografia não só pelo olhar fotográfico, mas para que cada pessoa que vê a imagem sinta a poesia, o romance e todos os sentimentos envolvidos na captura daquele momento. Afinal, como diz Ansel Adams, "fotografar está muito além de apertar o botão, ao ato de fotografar levamos os livros que lemos, os filmes que assistimos, as pessoas que amamos". 
















19/10/2016

Vídeo: 3DNós - Nuvem



Semana passada, postei aqui um vídeo da Poeta Amadio recitando "Vê se Vê" durante a participação do grupo 3DNós na estreia do evento Sabailinho.

Para hoje, selecionei outro vídeo inédito, com o poema "Nuvem", filmado na mesma ocasião, em 7 de novembro de 2015 no restaurante Azul com Laranja (Porto Velho). 

Junto com Amadio estão seus parceiros de grupo Rinaldo Santos (violão) e Izabela Lima (percussão), além da participação especial do percussionista Bira Lourenço, que da sua mesa mesmo mandou ver no atabaque. Pouco depois, a convite do grupo, juntou-se ao trio no palco, fazendo o acompanhamento da parte final do show do 3DNós.

"Nuvem" é um dos poemas que integram o CD Bem que Podia, da Poeta Amadio, produzido por mim e lançado em 2014. Inclusive já possui um vídeo de montagem que publiquei no canal do Som do Norte no YouTube em fevereiro de 2015.

  • Clique aqui para ouvir e baixar a faixa "Nuvem" do CD Bem que Podia no Soundcloud.
  • Baixe o CD completo com apenas um clique aqui, incluindo capa, encarte com letras, ficha técnica e release.

18/10/2016

Especialista em generalidades

Há uma 'acusação' frequentemente feita à minha profissão de formação, o Jornalismo: os jornalistas seriam pessoas "especializadas em generalidades". Ou seja, saberíamos um pouco de todos os (ou ao menos de muitos) assuntos, porém não conheceríamos nenhum em profundidade. Como toda generalização, esta frase não corresponde completamente à verdade: há muitos jornalistas especializados (sejam por meio de cursos, seja na prática) em Economia, esporte, Cultura, política etc etc. Não é muito diferente se você for comparar com médicos (um oftalmologista pode não saber detalhes mais profundos de infecções no esôfago) ou advogados (se for parado numa blitz, você não chamaria um advogado tributarista, não é?). Mas por algum motivo, nós jornalistas é que levamos a fama.

Pensei nisso duas vezes recentemente, ao deparar com manifestações sobre meu trabalho fotográfico. A primeira foi há algumas semanas, quando uma atriz me sondou sobre a possibilidade de eu lhe ceder algumas imagens do meu acervo para seus vídeos. Para embasar o pedido, ela fez um comentário que considero altamente elogioso:

- Você fotografa tudo, tem foto de tudo, é impressionante!

De fato, quem acompanha esse blog é testemunha ocular (literalmente! risos) disto, nem vou me estender a respeito.

A outra manifestação não chegou a ser uma avaliação direta de meu trabalho fotográfico. Ocorre que desde março - há longos sete meses, portanto - eu vinha tentando me cadastrar num site internacional que, salvo engano meu, é o único que conecta modelos a fotógrafos, seja qualquer um dos lados freelancer ou com empresa/agência. Para mim, que comecei a trabalhar com modelos recentemente, me pareceu o canal ideal para intensificar minha atuação nesta área. Imagine você, tendo uma viagem marcada para São Luís ou Maceió, poder agendar ensaios com modelos de lá antes mesmo de sair de casa, com poucos cliques. Infelizmente não pude fazer isso na recente viagem porque minha inscrição não foi aceita pelo site :/ 

Em março, a negativa para efetivar meu registro foi que eu não tinha uma página da internet dedicada a meu trabalho - o site não aceitou como tal a página do Facebook FabioGomes FotocCinema. 

Agora em outubro, depois de ter já há alguns meses no ar este blog e até ter registrado o domínio fabiogomesfotocinema.com.br, fiz nova tentativa. Primeiramente a atendente da empresa questionou se eu era realmente um Fashion or Beauty Photographer, ao que respondi que sou, enviando o link das Modelos da Semana aqui do blog. A resposta deles, no mesmo tom de "a gente não quer te registrar", foi de que se eu de fato sou um Fashion or Beauty Photographer, eles queriam ver mais trabalhos, e também "um blog não é considerado um website oficial" (sendo que um blog nada mais é que um site pré-formatado, se informar é bom pra não falar besteira). 

Considerei as alternativas, e acabei pedindo a exclusão de minha conta no tal site, cuja sede é a ilha de Chipre. Registrei, sim, um domínio, o que significa que em algum momento colocarei no ar meu site, porém não farei isso às pressas apenas porque a tal página cipriota não considera meu blog como um site. 

Suelen Leão na praça Floriano Peixoto
- Macapá, 28.5.15

Em relação à quantidade de trabalhos (até o momento, já publiquei aqui 11 Modelos da Semana e 2 ensaios completos), obviamente eu mesmo gostaria de ter bem mais o que apresentar, mas o trabalho com modelos depende de vários fatores, é diferente da beira do rio Amazonas que você chega lá e fotografa. Semana passada, tinha um ensaio marcado que a modelo não foi porque adoeceu. Fora as pessoas que você fotografa e que não permitem a publicação das fotos (e tudo bem, é um direito delas). Enfim, não é como se você apertasse um botão e esses 13 trabalhos virassem 122 do dia pra noite. 

Cheguei a argumentar nesse sentido ao preencher o formulário de 'Fale Conosco' solicitando minha exclusão do site. Disse notar um descompasso entre o que o site oferece (ser um canal de fácil contato entre modelos e fotógrafos) - e o que ele exige dos fotógrafos. Ressaltei que o grau de exigência deles é compatível com profissionais com muitos anos de carreira dedicados exclusivamente ao trabalho com modelos, arrematando que, diferentemente do que os responsáveis pelo site de Chipre parecem pensar, tais profissionais, por já ter um nome no mercado, simplesmente não precisam de um site como esse. 


17/10/2016

Belezas Culturais: Maria Bethânia

Já mencionei algumas vezes no blog (aqui, aqui e aqui) minha breve passagem pelo Rio de Janeiro em setembro de 2013. Hoje vou falar qual foi o motivo da viagem: acompanhar o evento de culminância do Projeto Brasileirinho naquele ano.

O Projeto Brasileirinho é uma iniciativa da professora de Filosofia Vânia Correia Pinto, que na 2ª edição do Prêmio Cultura Viva (MinC), anunciado em dezembro de 2007, ficou em 3º lugar na categoria "Escola Pública de Ensino Médio":
3º lugar – Projeto Pedagógico em Escola Pública – Brasileirinho, os Tons da Aquarela Cultural de Nosso País, do Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, no Rio de Janeiro

O projeto começou a ser desenvolvido na escola em 2005; já no ano seguinte eu cedi à professora Vânia um espaço em meu site, coincidentemente chamado Brasileirinho. Foi uma coincidência mesmo, pois o projeto dela se inspirou no CD que Maria Bethânia lançara em 2003; já meu site entrara no ar em 17 de outubro de 2002.  A partir de cada faixa do disco, a professora desenvolveu atividades que trabalhassem ao mesmo tempo conteúdos de cultura brasileira e temas filosóficos.

Com o crescimento do projeto, a professora passou a fazer fora da escola o evento de culminância anual. Em 2013, o evento foi realizado na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, em 10 de setembro. Uma equipe do programa Fantástico, da TV Globo registrou o momento (você pode assistir a matéria aqui - eu apareço rapidamente, nesta que foi até agora minha única 'participação' em um programa de tv aberta em rede nacional). Foi a primeira vez que a cantora pôde comparecer ao evento anual.

Desse memorável dia, selecionei duas imagens que fiz com meu tablet:

1 - Bethânia se concentra antes de ler o poema do aluno Ariel



2 - Bethânia posa junto aos jovens músicos da Orquestra Maré do Amanhã segurando a camiseta do Projeto Brasileirinho 



No YouTube você encontra o canal oficial do Projeto 



A Semana nº 17

  • Na manhã desse domingo, 16, anunciei na nossa página do Facebook uma mudança nas atualizações semanais do blog, visando não ter postagem aos domingos: 
- o post 'A Semana' passa a ser publicado nas segundas de manhã. 
- a postagem de 'Belezas Culturais' fica mantida nas segundas 
- os posts 'Eu por...' e 'Selfie' passam a se alternar aos sábados junto com 'Coisas do Mundo' 
Eventualmente, pode entrar no ar também nos sábados alguma postagem que não se encaixe nos rótulos já definidos. 







15/10/2016

Coisas do Mundo: Abacaxi Calorento

17.11.15

Antes de começar o passeio pelo Encontro das Águas, ainda no porto de Manaus, olho pela janela do barco e deparo com esta cena!

O abacaxi pode ter caído de algum dos navios que chegam diariamente ao porto com mantimentos para abastecer o comércio do estado. De todo modo, é uma cena inusitada, que não tardei em registrar. 

No mesmo dia da foto, a postei em meu Facebook pessoal, acompanhada da seguinte legenda:
aqueles dias em que tá tão quente que nem vc sendo um abacaxi vc aguenta

14/10/2016

Belezas Naturais: O pato preto no Encontro das Águas

A partir de hoje, o Rio Amazonas ganha uma tag exclusiva aqui no blog. Para comemorar essa estreia, faço esse post que retoma os temas vistos aqui em Belezas Naturais nas duas últimas semanas: o pato preto e o Encontro das Águas.

Lembram que na primeira dessas postagens eu falei que tinha visto no estado do Amazonas um pato idêntico à espécie que temos aqui no Amapá? Cito abaixo:

Já fotografei essa espécie diversas vezes aqui em Macapá desde junho de 2014, e a registrei também próximo ao Encontro das Águas, no Amazonas, em novembro do ano passado. 

Pois então, aqui está. Fotos feitas em 17 de novembro de 2015.

Na primeira, o pato está numa boa no lado do rio Negro....



... aí, percebendo a aproximação do nosso barco, resolveu levantar vôo para encontrar paragens mais calmas. Igualzinho ao que fazem os "primos" dele no Amapá ;) 



13/10/2016

A permanência da foto em papel

Ali no cantinho você vê a mais recente foto que tiraram de mim e que foi impressa em papel, agora em setembro. Como se pode notar, é uma foto 3x4 para documento (meu futuro RG amapaense). 

Antes disso, não faço a menor ideia de quando eu mandei imprimir uma foto pela última vez (a versão em papel das fotos da exposição As Tias do Marabaixo, há dois anos, foi uma encomenda do Amapá Shopping Garden). Coincidiu também que todas as fotos que tenho feito em Macapá, sejam registro de shows a pedido dos artistas, sejam os ensaios da campanha Vamos Sonhar Juntos, foram entregues em CD ou pen-drive. 

De modo que me impressionou a reação de algumas pessoas de fora do Amapá que haviam se inscrito na campanha e que se mostraram bastante decepcionadas ao perceber que a entrega do material seria em meio digital - o que, aliás, já havia sido informado a elas no próprio momento da inscrição. Não tenho como dizer ao certo, mas imagino que isso explica boa parte dos cancelamentos que tive ao tentar estender a campanha para o Pará, Maranhão, Paraíba, Alagoas e Mato Grosso. A uma pessoa que realmente se decepcionou ao saber, falei que, como eu estava em viagem, era muito mais simples ela mesma pegar o CD e mandar imprimir as fotos onde ela quisesse, pois em todos esses locais (afora Belém) eu não conhecia nenhum laboratório, sem contar que teria que ao menos lhe repassar os custos da revelação, impressão e eventualmente moldura. 

É curioso pensar na permanência da foto em papel, em ao menos dois sentidos da palavra permanência. Primeiro, pelos exemplos citados - e também pelo que vejo em fóruns de fotografias, sites de fotógrafos de casamentos etc etc. -, as pessoas realmente querem contar com um objeto - assim como o livro impresso ou mesmo os discos de vinil (pra mim, eternamente elepês) que chegaram a sair de linha, para voltar como objeto de culto. (Enquanto isso, na minha vida pessoal, tem imperado cada vez mais o menos é melhor - em breve, tudo o que possuo deverá caber em uma mala e uma mochila, e a mochila apenas porque não dá pra despachar notebook e câmera junto com as outras bagagens que são jogadas no avião). 

O segundo sentido tem a ver com as condições em que é conservado esse material que se está imprimindo hoje. Vamos pegar o exemplo de uma foto que já pintou aqui pelo blog, a que apareço com minha mãe (e que poderia ser intitulada A Descoberta da Fotografia). É uma foto de 1971, no máximo começo de 1972. A original está num velho álbum de retratos, daqueles com páginas cheias de cola e folhas transparentes cuja função era evitar que as páginas colassem umas nas outras. Tanto essa foto como a primeira que fiz na vida, em 1980 (e que você viu em nosso post inaugural) simplesmente não podem ser tiradas do tal álbum sob pena de se desfazerem, literalmente, pois o fundo do papel já está colado no álbum. 

- Ah, Fabio, nem vem, tu tá falando de fotos de mais de 36 anos - você pode dizer. 

Ok, vamos então pensar em fotos mais recentes, como a do Chico Buarque com Luis Fernando Verissimo, de 1999, ou as do meu almoço de formatura, que aconteceu em 2001, que foram mantidas naqueles pequenos álbuns no formato 10x15, com propaganda das marcas de filmes (que eu chamo de albinhos). Pois bem, em todos os albinhos o plástico já está 'pegando' nas fotos. Claro que, diferente do material de quase quatro décadas atrás, com essas fotos de 'apenas' 15 anos ainda é bem fácil soltar o plástico sem danificar a imagem. Mas por quanto tempo isso ainda será possível? Apenas para comparar, encontrei no final de semana várias fotos da última viagem que minha mãe fez à Europa, em 2002, mantidas num envelope de papel (olhaí a dica!) e que não apresentam problema algum.

Enfim, parece que apostar em cola e plástico para conservar as nossas fotos em papel foi um erro que nossa civilização cometeu há várias décadas e que só agora começamos a nos dar conta disto. Outro fator que não ajuda em nada é a (estranha) predileção que sempre vi em prol da foto em papel brilhoso. Não só as fotos em papel brilhoso pegam mais facilmente marca de dedão (tipo as telas dos mais caros smartphones do momento - risos sarcásticos), como também são as que estão mais propensas a registrarem maior aderência dos plásticos dos álbuns em que guardamos as fotos. Motivos que aliás me levaram a eleger o papel fosco como o padrão para as fotos que eu mandava imprimir, enquanto ainda fazia isso. Lembro que das últimas fotos que fiz em câmera analógica, lá por 2002, só mandei revelar o negativo (quanto tempo eles duram, aliás?). 


12/10/2016

Vídeo: Poeta Amadio - Vê se Vê (Sabailinho)




Bueno, depois de remelexer bem nos meus arquivos de vídeos já postados por aí, eis que é chegada a hora de começar a também divulgar material inédito! Urrul! 

Para inaugurar a nova fase das quartas aqui no blog, trago esse vídeo que fiz na apresentação do grupo 3DNós na estreia do evento Sabailinho no restaurante Azul com Laranja, em Porto Velho, em 7 de novembro de 2015, um sábado - dai o nome do evento, seria tipo um bailinho aos sábados. 

3DNós é um grupo poético-musical formado pela Poeta Amadio, a cantora Izabela Lima e o músico Rinaldo Santos (também integrante da banda Soda Acústica) - ambos aparecem rapidamente logo no começo.

O vídeo mostra Amadio recitando seu poema "Vê se Vê", ao final da parte que coube ao 3DNós. O poema, musicado por Giovani Viecilli, foi incluído no CD Bem que Podia, recitado pela autora e cantado por Gioconda Trivério e Rômulo Oliveira. Veja o vídeo que produzi para a gravação no YouTube.


  • Bônus: Baixe a faixa "Vê se Vê" do CD Bem que Podia no Soundcloud ou, se preferir, baixe o CD completo com apenas um clique, incluindo capa, encarte com letras, ficha técnica e release. 


11/10/2016

Vencedores do "Portfólio em Destaque"

Encerradas ontem as inscrições para o concurso "Portfólio em Destaque" promovido aqui pelo blog, tenho a satisfação de anunciar os ganhadores:

  • André Moretto - São José do Rio Preto, SP
  • Fabiana Figueiredo - Macapá, AP

Em breve publicaremos os portfólios de ambos, aguardem. 

Confesso que tem sido muito importante para mim estar diariamente compartilhando meu acervo (e minhas memórias sobre ele) com vocês, internautas, e considero importante abrir este espaço para expor virtualmente o trabalho de colegas.



10/10/2016

Belezas Culturais: Estátua de Elis Regina


A cantora Elis Regina tem relativamente poucas homenagens na sua cidade natal, Porto Alegre. Além de uma placa em sua última casa na cidade, na Vila do IAPI, há o Acervo Elis Regina, instalado na Casa de Cultura Mario Quintana, e mais dois espaços com seu nome - um na própria CCMQ, outro na Usina do Gasômetro, o chamado "Teatro Elis Regina".

E, desde 26 de março de 2009 (data do 237º aniversário da capital), há uma estátua de Elis sobre um LP próxima a essa mesma Usina do Gasômetro (que no passado abastecia a cidade de energia elétrica e há bastante tempo é um centro cultural). 

Tirei as fotos deste post em 10 de janeiro de 2013, numa breve passagem por "Porto". Me chamou a atenção o exagero do tamanho atribuído a cantora, que na vida real tinha 1,58m; a estátua tem pelo menos 1,65m de altura (tenho 1,70m e a estátua quase regula de tamanho comigo). 



A instalação do monumento é fruto de uma lei aprovada pela Câmara de Vereadores em 2006. Chegou a ser feito um plebiscito para decidir o local onde a estátua ficaria, tendo saído vencedora a Vila do IAPI. Porém, em 2008, ao obter o patrocínio de uma empresa para a confecção da obra, a Prefeitura contrariou o resultado da consulta popular e decidiu-se pelas vizinhanças da Usina. Cheguei a comentar isto no blog Jornalismo Cultural, num post que incluiu estas mesmas fotos. 


09/10/2016

A Semana nº 16

  • Na quinta, 6, lancei uma promoção de ensaios fotográficos exclusiva para Macapá, nas condições informadas no cartaz. A ideia de oferecer desconto para quem queira/possa fotografar durante a semana é para evitar repetir o que me aconteceu aqui no começo do ano, em que todo mundo optava por fotografar apenas no sábado! 



  • Desde a quinta, 6, cinco fotos minhas já publicadas aqui no blog estão participando do Fotovaral no Porto Velho Shopping, na capital de Rondônia. As imagens em exposição são renovadas mensalmente; os temas de outubro são Crianças e Natureza. O evento é uma realização do Fotoclube de Rondônia, com o objetivo de incentivar a produção de fotos e troca de experiências entre profissionais e iniciantes da Fotografia. Minhas fotos são as cinco primeiras na coluna da direita. A imagem abaixo é de autoria da cantora Izabela Lima, a quem agradeço o convite para expor no espaço e por ter feito a produção local das reproduções do meu material. (Obs: era este o evento que mencionei en pasant no textão da quinta).


  • Na sexta, 7, o site Vita Breve, uma revista digital de arte e cultura, sediado em Campinas (SP), republicou meu texto Afinidade, Maestria e Demanda, na versão que você já havia lido aqui no blog em 29 de setembro. Agradeço à editora do site, Ana Lúcia Vasconcelos, o convite para participar da página. 

  • Também na sexta, me inscrevi no Metro Photo Challenge, concurso internacional de fotos promovido pelo site do jornal Metro. Se você puder me ajudar votando em minhas fotos, por favor acesse o meu perfil naquele site. Todo dia eu posto uma foto nova por lá. A votação encerra em 25 de novembro. 

  • E ontem, sábado, 8, era o Dia do Nordestino, o que me inspirou a criar "tags regionais"aqui no blog, para que você localize rapidamente o que já postei sobre o Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O critério para rotular um post com uma destas tags é o local onde foram feitas as imagens que nele aparecem - por exemplo, minha primeira filmagem, a de um show da banda Veludo Branco, de Roraima, em Porto Alegre, figura como "Sul". 

Selfie careca

Em 17 de maio, fiz pela primeira vez algo que sentia vontade há algum tempo - raspei completamente a cabeça! Eis aqui a selfie que fiz no próprio dia registrando a façanha: 


De imediato, notei como diferença não sentir tanto calor na cabeça (o que é importante quando você está, como eu estava, em Belém!), e perceber de forma bem diferente o vento e mesmo a água no banho. E, claro, algumas pessoas demoraram a me reconhecer quando me viram na plateia do show da Lívia Mendes naquele mesmo dia, lançando seu EP divulgado com exclusividade pelo Som do Norte.

No médio prazo, só precisei voltar a me pentear sabem quando? Em julho, quando já estava em Maceió ( :o ). Contrariando o senso comum, o cabelo não cresceu "mais rápido e mais forte"; ao contrário, quase cinco meses depois, não precisei cortar novamente (antes, a média era a cada dois ou três meses). 

Uma coisa que me decepcionou um pouco foi que o período de cabeça completamente lisa dura muito pouco - em dois ou três dias, já começavam a despontar novamente os fiozinhos... Mesmo assim, o visual "estou careca" durou cerca de um mês e meio (em discussão a respeito disso no Facebook, opinei que enquanto não se pode puxar um fio nem necessita se pentear, a pessoa pode se considerar careca - risos). 

Ah, sim, pra quem ficou curios@ - a vontade de raspar a cabeça surgiu na época do lançamento do curta Você é África, Você é Linda, quando comecei a participar de vários grupos ligados a BC (Big Chopp, o corte rente para permitir que o cabelo alisado renasça com cachos) no Facebook. Pretendo deixar crescer para ver se volta meu cabelo crespo (até 2001, pelo menos, sempre que eu ficava uns 4 meses sem cortar ele ficava beem crespo).

Se voltaria a raspar novamente? SIM! E obrigado à universitária Sabrina Bentes, que ao perguntar sobre o tema ontem no Facebook me inspirou a postar esta foto hoje.

07/10/2016

Belezas Naturais: Encontro das Águas

Em novembro de 2015, pude presenciar por duas vezes um fenômeno considerado pouco comum mundo afora: o Encontro das Águas. Este é o nome dado ao trecho de 6km em que os rios Negro, de água barrenta, e Solimões, de águas claras, correm lado a lado sem se misturar, próximo a Manaus. A partir do ponto em que os dois finalmente se misturam, o Solimões recebe o nome de Amazonas. 

A primeira vez foi na manhã da sexta, 13, chegando a Manaus de barco procedente de Porto Velho, de onde saíra na terça, 10 - o maior tempo que já fiquei direto em uma viagem.


13.11.15


A segunda vez foi já na terça, 17. Como só pegaria avião para Macapá no dia seguinte, aproveitei o dia livre na capital do Amazonas para contratar um passeio turístico pelo rio Negro, que além de passar novamente pelo Encontro das Águas, parou em ilhas onde conhecemos uma aldeia indígena (e onde também fotografei o bicho-preguiça).


Um barco avança pelo rio Negro (primeiro plano),
enquanto outro segue em direção contrária pelo Solimões
- 17.11.15



Ô mistura difícil viu - 17.11.15


O fenômeno acontece devido ao fato de as águas do rio Negro serem mais quentes que as do Solimões (28ºC aquele, 22ºC este), e também porque a correnteza do Solimões oscila de 4 a km/h, enquanto a do Negro não passa de 2 km/h.


Ter feito esses dois trajetos por água me fez admirar e reverenciar mais ainda o Rio Amazonas e entender sua importância fundamental para a região Norte, o Brasil e mesmo a América do Sul. Não há como explicar, há que viver. Viva a Amazônia!


17.11.15