23/12/2016

Aviso

Mesmo estando em férias, eu havia programado para hoje a publicação do Ensaio de Dezembro, estrelado pela amapaense Mary Cumaru (que já foi nossa Modelo da Semana). Porém, isso não será possível, ao menos não hoje.

O motivo é que meu notebook está (mais uma vez) na assistência - ainda em consequência de eu ter acidentalmente derramado café nele...em maio! (Já falei disso aqui). Rapaz, esse lance de café x notebook é sério mesmo hein! (risos para não chorar).

Enfim, tão logo seja possível, publicaremos o ensaio.

Boas Festas e um ótimo 2017 a tod@s!

OBS. 30.12.16: O ensaio será publicado em 6 de janeiro de 2017, na volta das férias do blog. 

15/12/2016

Modelo da Semana: Mary Cumaru



A Modelo da Semana é a amapaense Mary Cumaru. Aqui ela aparece sentada numa casinha de madeira que fica no parquinho que existe no Complexo do Araxá, zona sul de Macapá. Ao fundo, vemos o Rio Amazonas. A foto foi feita no dia 24 de novembro. 

Esta foto é uma prévia do Ensaio de Dezembro estrelado por Mary que entrará no ar no dia 23, como de hábito - será, portanto, uma breve pausa nas nossas férias, que iniciam... HOJE! #rá!


13/12/2016

A batalha da batata frita (As fotos que não fizemos - 2)

Na quinta, 8, publiquei aqui no blog o texto As fotos que não fizemos, listando vários motivos para não conseguirmos fazer algumas fotos. Dando uma relida mais cedo, me dei conta que esqueci de listar um importante motivo, e também que estava devendo contar aqui a histórica 'batalha da batata frita', conforme prometi em meu Facebook pessoal em 23 de novembro. 

Pois bem, o motivo que falta na lista é: muitas vezes, não estamos com o equipamento adequado para realizar as fotos que queremos. O exemplo está aqui no post: nesta foto que fiz aqui em Macapá com meu celular (que, como já falei aqui, é um lixo - risos - mas é verdade), se nota vagamente ao fundo a murada separando a rua do Rio Amazonas. Na parte mais central, há algo que parece uma bolinha preta mas na verdade é... um tico-tico comendo batata frita! Sim! Fiz esta foto às 10h53 do dia citado, e a postei no Facebook acompanhada dos versos  

Bem, não é pra deixar sua mãe aflita 
Mas o tico-tico tá 
Comendo batata frita

... com os quais eu fazia referência a dois clássicos da MPB: "Saudade da Bahia", de Dorival Caymmi, e "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu (no caso, com a letra de Aloysio de Oliveira). 

Mas enfim, eu estava sentado num banco de madeira próximo da orla, a poucos metros do Trapiche Eliezer Levy, e relativamente próximo da Fortaleza de São José. Inicialmente, pousou perto de mim um tico-tico, segurando no bico um palito de batata frita. Ele voara com a batata no bico e quando pousou a colocou no chão e começou a dar bicadinhas nela. Foi quando fiz a foto que nem mostra nada (rir pra não chorar).

Dali a pouco, aquele tico-tico cansou de tentar comer a batata e voou. Foi quando chegou um segundo tico-tico e começou a atacar a batata. Um terceiro pousou perto do segundo e começou a piar. O segundo tico-tico, incomodado, pegou a batata e voou para 'longe' - ou seja, mais uns dois ou três metros...Mas acabou desistindo também e indo embora. A batata ficou ali um tempo sem ninguém se importar, quando outros ticos-ticos se chegaram a ela e começaram a puxá-la, tentando ou comê-la ou sair voando com ela. Nisso, perto de onde o primeiro tico-tico pousara, chegou outro com uma outra batata (onde esses bichos conseguem tanta batata, Deus meu?). 

Mas a coisa ficou feia foi perto da primeira batata, onde vários ticos-ticos começaram a piar e tentar levá-la embora. Nenhum pássaro atacou diretamente seu semelhante, a disputa era mesmo pela supremacia em relação ao alimento. 

Pelo jeito, ou as batatas não eram tão boas, ou algo mais aconteceu que eu não entendi, pois dali a pouco os pássaros todos foram embora, deixando as batatas apenas levemente bicadas. Nenhum deles tentou levá-las para degustar em outro local. 

E, a tudo isso, eu só lamentando não ter um equipamento que pudesse registrar toda essa maravilha de sequência! Ficará só em minha memória mesmo!

:')



12/12/2016

Belezas Culturais: Afinando os Tambores de Batuque



Em 21 de novembro de 2014, durante o Encontro dos Tambores (realizado anualmente no Centro de Cultura Negra da União dos Negros do Amapá, em Macapá), fotografei este ritual do aquecimento dos tambores de Batuque.

A fogueira foi acesa próxima do palco, em sua parte traseira. O fogo permite que os couros que recobrem a parte superior dos tambores fiquem bem esticados, deixando-os afinados e prontos para soarem a ancestralidade africana. 



10/12/2016

Coisas do Mundo: Vaso-fone



Fiz esta foto em 9 de dezembro de 2013, registrando um orelhão temático em formato de vaso indígena existente em Belém, mais exatamente na av. Brás de Aguiar.

Circulando pelo Brasil, já encontrei diversos orelhões temáticos (embora nenhum parecido com este), porém acredito que este seja um tipo de intervenção urbana que vá se tornar menos comum, já que os orelhões deixaram de ter a importância que tiveram até meados dos anos 1990. Não só cada vez mais pessoas têm celulares, como tem se tornado extremamente difícil encontrar à venda os cartões que permitem telefonar nestes orelhões. 

Espero que ao menos se preservem estes telefones temáticos, como peças de arte no espaço urbano, então! 

09/12/2016

Belezas Naturais: Peixes da Baía de Todos os Santos


Quase ao final da minha longa temporada baiana do ano passado, mais exatamente em 3 de outubro, fiz um passeio de barco pela Ilha dos Frades e por Itaparica. Esses passeios saem do terminal hidroviário de Salvador, localizado atrás do Mercado Modelo, na Cidade Baixa.

As fotos do post são deste dia. Numa ponte da orla de Itaparica, junto à Baía de Todos os Santos, era possível ver a água povoada desses pequenos peixinhos. 

Na imagem que abre o post, usei o filtro Theatre do Fotor, apenas para correção da luz, deixando a imagem mais próxima de como eu a via no momento. 

A segunda imagem, na qual aceitei a sugestão de edição automática do Fotor, dá uma ideia de como o panorama seria visto caso se voltasse um grande holofote na direção da água, destacando a posição dos peixes em relação ao ambiente. Confesso que prefiro a primeira 
:) 

08/12/2016

As fotos que não fizemos

Por mais fotos que fizermos, e por melhores que elas possam ser, ainda assim com certeza sempre haverá infinidades de fotos que nunca faremos.

Ou porque estávamos sem uma câmera bem naquele exato momento que vimos aquela cena linda.

Ou porque estávamos, mas o lugar (aparentemente) não era seguro.

Ou porque até prepararmos o equipamento para o disparo, a oportunidade já passou.

Ou porque a cena aconteceu no exato momento em que a câmera bloqueia o uso, após um disparo com flash (por quê? por quê?).

Assim como há as que fazemos mas precisamos descartar porque um pedestre/ ciclista/ automóvel subrepticiamente se imiscui no quadro tão belamente imaginado. 

Basta uma nuvem para tapar o sol ou esconder a lua ou criar sombras onde podia e não podia. 

Sejam os motivos que forem, que nos impeçam por vezes de fazer A foto tão sonhada, eles só reforçam a beleza das fotos que realmente façamos. 

Fotografar, afinal, não é algo tão simples quanto aqueles que não querem pagar pelo nosso trabalho tentam dar a entender. 

E afora todas essas circunstâncias, às vezes não fotografar também é uma escolha. Que o diga Sean O'Connell, fotógrafo vivido por Sean Penn no filme A Vida Secreta de Walter Mitty (dir: Ben Stiller, EUA, 2013), que revelou a seu amigo, o próprio Mitty (Ben Stiller) que, muitas vezes, opta por não registrar momentos maravilhosos que vê captados em sua lente: As coisas belas não pedem por atenção. Às vezes viver é melhor que fotografar. 

E sempre teremos nossa memória para reter aquele momento especialmente lindo/ significativo que por N dos motivos acima não se tornou uma foto. 





P.S.: Não pense que o post de hoje está sem foto. Na verdade, ele está ilustrado com a melhor foto que eu não fiz na vida - Antoine de Saint-Exupéry já tinha avisado que o essencial é invisível para os olhos! 
;D

05/12/2016

Belezas Culturais: Kassia Modesto


Kassia Modesto é uma atriz, poetisa, clown e performer nascida em São Miguel do Guamá, Pará, e radicada em Macapá.

Na foto a vemos declamando um poema seu tendo o luxuoso acompanhamento de Cássio Pontes ao violão, no Momento da Poesia do projeto Fim de Tarde no Museu, que acontecia no Museu Sacaca (Macapá). O Momento da Poesia era apresentado no intervalo do show principal (este intervalo era importantíssimo para os cantores convidados poderem descansar um pouco a garganta, já que o show durava 3h!). Na noite desta foto - 10 de abril de 2014 - quem fez o show principal foi o cantor e compositor João Amorim. 


03/12/2016

Glorioso São José



Fiz esta foto agora há pouco, durante minha caminhada diária pelas ruas de Macapá. Vemos, à hora do pôr-do-sol, a silhueta da estátua do glorioso São José, padroeiro da cidade, segurando o Menino Jesus.

Esta estátua se localiza na parte frontal da catedral de São José, situada à rua Gen. Rondon, no centro, inaugurada em 19 de março de 2006, substituindo na função a antiga igreja também consagrada a São José existente desde o século 18. 


02/12/2016

Belezas Naturais: Bem-te-vi do Rio Amazonas


Publiquei agora há pouco esta foto no Instagram, com a legenda 

Bem-te-vi sobre uma tábua em meio ao lixo, às margens do Rio Amazonas 
"O canto gentil de quem bem te viu num pranto desolador" (Vinicius de Moraes, 1974)

O trecho citado de Vinicius são versos de "As Cores de Abril", parceria do poeta com Toquinho.

A foto foi feita ontem próximo ao cais de onde partem os navios de Macapá pro Afuá (cidade que fica na Ilha do Marajó). 

Primeiramente editei a imagem no Fotor com o filtro Sunset, e ao fazer o upload para o Instagram, apliquei o filtro Exposure. 


01/12/2016

Dia Mundial de Combate à AIDS


Hoje é o Dia Mundial de Combate à AIDS. A data foi instituída em 1987 pela OMS - Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde, popularizando-se, porém, no decorrer da década de 1990 (a antiga MTV Brasil fazia um dia de programação especial, com bandas tocando ao vivo no estúdio, ao lado da veiculação de campanhas de esclarecimento). 

O laço vermelho foi adotado como símbolo da luta contra a Aids em 1991. Quem o criou foi a Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de Nova York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids. O laço hoje é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids, e foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda, inspirando símbolos semelhantes para outras campanhas, como o laço branco da campanha internacional “Homens pelo fim da violência contra a mulher” e o laço rosa da luta contra o câncer de mama. 

Uma das versões para o laço diz que ele simboliza o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. 

Na foto, vemos um imenso laço vermelho que foi colocado em frente à parte antiga do Hospital da Beneficência Portuguesa em Porto Alegre, em 2013. A foto foi feita no começo da segunda quinzena de dezembro. 


30/11/2016

Vídeo: Banzeiro do Brilho-de-Fogo - Roda de Marabaixo


Clique na imagem

Para encerrar o Mês da Consciência Negra, vamos assistir hoje este vídeo que gravei ao final do primeiro cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo pelas ruas de Macapá em 14 de dezembro de 2014. O vídeo, postado no YouTube dois dias depois, reúne três importantes nomes do Marabaixo.

Em palco armado na Praça Floriano Peixoto, vemos primeiramente Adelson Preto, do Curiaú, cantando "Vem pra Cá, Ioiô". Na sequência, Laura do Marabaixo, do Laguinho, interpreta "É de manhã, é de madrugada" (música que ouvimos com a avó de Laura, Tia Biló, neste curta). E pra encerrar, Jacundá, do distrito de Campina Grande, canta o clássico "Rosa Branca Açucena". Os três acompanhados pelas dezenas de tocadores de caixa de Marabaixo do Banzeiro, que estavam à frente do palco, regidos por Paulo Bastos. 

O Banzeiro do Brilho-de-Fogo é um projeto de valorização do Marabaixo, com atividades como oficinas de confecção de instrumentos e de percussão, seguidos da realização de cortejos em datas festivas da capital do Amapá, e participo duas vezes do Encontro dos Tambores, em 2014 e 2015. 


28/11/2016

O atraso na reforma do Museu Joaquim Caetano

Em dezembro de 2015, recebi em Macapá uma amiga de Salvador que incluiu em seu roteiro de lugares a conhecer o Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva. Falei pra ela que o museu merecia sim sua visita, porém se encontrava fechado desde dezembro do ano anterior. Pois bem, eis que outro dezembro se avizinha...e o museu continua fechado!

Embora eu passe frequentemente pelas imediações (o museu fica na Rua Mário Cruz, quase ao lado da Praça do Coco). só hoje fui ver esta placa com informações sobre sua reforma. O fato é que, estranhamente, a placa não está junto à entrada principal do museu, como comumente se faz, e sim na parede lateral, à Rua Binga Uchoa (antiga Independência).

Eis a placa, prometendo o final da obra para 17 de junho de 2016. Em reportagem de Fabiana Figueiredo publicada pelo G1 Amapá em maio, a Secretaria de Cultura do Amapá estimava a retomada da visitação para julho. 




Aqui uma visão mais abrangente da parede da Binga Uchoa, onde está a placa:




Aqui a entrada principal do museu, à Mário Cruz. Todas as fotos deste post foram feitas hoje pela manhã. 




O museu é um dos poucos prédios do século 18 preservados na capital do Amapá - os outros são a Igreja de São José, antiga catedral, de 1761, e a Fortaleza São José de Macapá, de 1782. A casa onde hoje está o museu já abrigou também a intendência (antiga prefeitura) de Macapá. Desde 1993, funciona nela o museu, cujo nome homenageia o médico e diplomata gaúcho Joaquim Caetano da Silva, cuja obra L’Oyapoc et L’Amazone, de 1861, foi utilizada pelo Barão do Rio Branco como argumento na questão territorial com a França.

Querendo incorporar parte do Amapá à Guiana Francesa, a França chegou a invadir o território brasileiro em 1895, avançando até o rio Araguari. O caso foi à arbitragem internacional na Suíça em 1900, ocasião em que Rio Branco apresentou trecho da obra de Joaquim Caetano comprovando que o limite histórico entre Brasil e Guiana Francesa sempre fôra o rio Oiapoque, e não o Araguari; o tribunal deu ganho de causa ao Brasil. 

O acervo do Museu Joaquim Caetano vai além do "histórico" presente em seu nome, abrangendo também os campos antropológico e arqueológico. Eu o considero um dos melhores museus que conheço no Brasil, e lamento profundamente que tudo isso esteja há tanto tempo longe das vistas dos moradores do Amapá e daqueles que nos visitam. 


  • Atualização 24.3.23: de acordo com reportagem de Weverton Façanha publicada em 1.3.23 no Portal Governo do Amapá, "O espaço foi revitalizado pelo Governo do Estado em 2022, com intervenções em sua estrutura, preservando as características originais." Leia o texto completo. 

A Semana nº 21


  • No domingo, 27, recebi e-mail do site ModelBlissNet informando que o perfil que mantenho lá foi escolhido como um dos destaques da semana (!). Algumas das fotos já foram publicadas aqui, de todo modo vai aqui o link pra quem quiser dar um confere.







26/11/2016

Instagrei

Enfim ontem estreei no Instagram. Pra quem quiser me seguir, meu perfil é @fabiogomes.fotocinema. A foto que ilustra este post é a primeira que publiquei por lá, uma versão da estátua a Castro Alves que já vimos por aqui. A principal mudança é o corte na imagem, que de panorâmica passou a ser quadrada; tentei postar no formato original mas sempre dava erro. 

Há quase três meses, cheguei a comentar aqui no artigo Vivendo, Fotografando e Aprendendo de como criei uma conta no Pinterest ano passado, depois de não conseguir entrar no Instagram, que para minha surpresa só aceitava inscrições via dispositivo móvel. 

Algo deve ter mudado, pois para entrar agora foi relativamente fácil, mesmo eu usando um notebook. Alguém que é meu amigo no Facebook me mandou um convite, eu aceitei na opção "Entrar com Facebook" e em minutos eu tinha uma conta que me permitia seguir perfis e ser seguido (nem menciono ver as fotos, pois para isso nem precisa ter conta). Mas, para nova surpresa, não havia como eu publicar nada. Resolvi isso instalando o InstaPic, um aplicativo que a Microsoft oferece grátis via Loja do Windows 10. O que demorou mais foi descobrir que havia esse recurso tão simples (risos); das duas horas que levei para finalizar tudo, cerca de hora e meia foram em busca de uma ferramenta que permitisse a postagem de fotos (sem o quê ter uma conta lá me parece algo beeem inútil né). 

Nessas quase 24 horas que estou usando o serviço, posso dizer que o Insta é bem simples e fácil de usar. Ele é um bom híbrido de site de compartilhamento de fotos e rede social. Não vi ainda se há limite de caracteres para as legendas, mas também não me deparei ainda por lá com nenhum textão como se vê às pencas no Facebook.

Enfim, o Instagram me parece uma mistura de Twitter (há uma timeline, os textos de cada foto são curtos, e você segue perfis e é seguido) com Pinterest (no perfil de cada um você vê as fotos e pra saber mais clica nelas). E ao mesmo tempo, vejo nele uma opção melhor que o próprio Pinterest ou o Flickr. Por aí já vemos como foi visionária a ideia de Kevin Systrom e Mike Krieger ao criar o Instagram em outubro de 2010, ideia que os deixou bilionários um ano e meio depois, quando o Facebook adquiriu o serviço. 

Quando o Instagram surgiu, predominava o acesso via internet discada, então a web era mais usada para textos mesmo. Vamos recordar como era o panorama de compartilhamento de fotos em redes sociais naquela época:

- Existia o Facebook, mas sua interface era bastante hermética e confusa; ele era pouco usado, ao menos no Brasil;

- Quem dominava o nosso mercado era o glorioso Orkut, que permitia a postagem de 12 (sim, DOZE!) fotos, para incluir uma nova você precisava excluir uma antiga;

- Para postar fotos no Twitter, você precisava usar um outro site, o Twitpic (quase no estilo da postagem via InstaPic que relatei acima); 

- Fora isso, havia o Flickr, mais usado por profissionais, e o Fotolog, um blog fotográfico muito popular entre adolescentes, que o usavam praticamente como um diário aberto. 

Dessa lista toda, só quem sobreviveu foram o Facebook, depois de uma grande reinvenção em 2011 (quando começou a adotar recursos populares em outras redes, como a timeline do Twitter e o chat do MSN) e o Flickr, que adotou a estratégia do Instagram de focar nos dispositivos móveis. 



25/11/2016

Portfólio em Destaque: Fabiana Figueiredo

Publicamos hoje o segundo Portfólio em Destaque, desta vez com a fotógrafa amapaense Fabiana Figueiredo, 21 anos. A seleção apresentada é bastante especial, pois sete das dez imagens que vocês vão ver aqui são inéditas!

A nosso pedido, Fabiana escreveu um texto de apresentação:

Tenho a fotografia como hobby há pelo menos 4 anos. Acredito que o melhor instrumento para um fotógrafo é a percepção, o olhar dele para a sua realidade. A maioria das fotografias que produzo são com o celular, que é o instrumento de trabalho que anda comigo sempre, que é só tirar do bolso, preparar a composição, esperar o melhor momento e “atirar”. 

Foi também através da fotografia que eu descobri uma paixão maior pelo audiovisual. Em 2014, produzi meu primeiro curta-metragem, chamado “Cores, Muros e Histórias”, com muitas experimentações. Em 2016, coloquei no ar meu segundo projeto audiovisual: o Boralí. Aliando meu amor pelo Amapá, vontade de conhecer cada lugar, querer mostrar para o mundo e meu engajamento com fotografia e vídeos, pensei em reunir tudo isso neste projeto, que propõe a divulgação de lugares para se conhecer no Amapá. Estou no fim do meu curso de Jornalismo e há 2 anos trabalho com webjornalismo em um portal de notícias. 

Para conhecer mais do trabalho de Fabiana, siga os links: 



Distrito de Mazagão Velho, em Mazagão - AP


Fortaleza São José de Macapá - Centro de Macapá - AP - inédita


Comunidade Ariri - Macapá - AP - inédita

Comunidade Ariri - Macapá - AP

 APA do Rio Curiaú - Macapá - AP - inédita


APA do Rio Curiaú - Macapá - AP - inédita


 Igreja São José - Centro de Macapá - AP

Balneário do Lós - Amapá - AP - inédita



As duas fotos também inéditas que encerram o post foram feitas no Parque Arqueológico do Solstício - Calçoene - AP. Sobre a última imagem, Fabiana comenta: Na foto aparece o "Seu Garrafinha", guarda-parque, e a pessoa que mais se preocupa com esse lugar, percebi isso pelo jeito que fala do lugar e pelo olhar dele. Ele quem descobriu o local. 

24/11/2016

Curta: Tia Zezé no Encontro dos Tambores


Clique na imagem


Encerrando a postagem de curtas da série As Tias do Marabaixo aqui no blog, em homenagem ao Mês da Consciência Negra, é o momento de apresentarmos Tia Zezé no Encontro dos Tambores.

Lançado em 21 de abril de 2015, o curta é o único da série que tem som do inicio ao fim - os anteriores não tinham som na introdução e ao final (o que, aliás, é o padrão industrial do cinema). Como observei nas primeiras sessões dos curtas que as pessoas ficavam aguardando o som já na abertura (fruto, talvez, da nossa grande tradição radiofônica). resolvi fazer esta experiência ao editar o filme que encerra a série. Ao longo de todo o curta, se assiste um trecho do show do grupo Berço do Marabaixo apresentado no Encontro dos Tambores, em Macapá, em 23 de novembro de 2014, com Tia Zezé cantando seu ladrão de Marabaixo intitulado "Toar dos Tambores", filmado por mim com a Sony HD Blogger (outro trecho do mesmo show foi incluído no curta Natalina, postado aqui semana passada). Ao final, durante os créditos (com fotos feitas também no show citado), se ouve Tia Zezé cantando um trecho de seu clássico "O Remo". 

O curta já foi exibido em eventos e em escolas de Macapá, além de ter sido apresentado nos estados do Tocantins, Bahia e Rondônia durante a circulação do projeto em 2015. Trechos do filme foram incluídos em entrevista que concedi ao quadro "Vitrine" do programa Circuito da TV Cultura (Belém). A entrevista foi gravada em abril de 2016 e o programa foi exibido em junho. Tia Zezé... se tornou, desta forma, o único dos curtas já exibido parcialmente em TV aberta fora do Amapá. 


21/11/2016

Belezas Culturais: Largo do Pelourinho



Na tarde de 28 de julho de 2015, fotografei este grupo de samba-reggae fazendo uma rápida apresentação no Largo do Pelourinho, centro histórico de Salvador. 

Esses 'pocket shows' são frequentes no local; em geral após os músicos tocarem, eles mesmos ou alguém que com eles trabalha vende CDs e/ou pede contribuições aos espectadores. Mas como mostra a foto, nem todas as pessoas que estão por ali se mostram ao menos interessadas no som. Coisas da vida. 

Ao fundo, vê-se o Museu da Cidade (em rosa claro; ele se encontrava fechado na minha temporada baiana do ano passado) e ao lado a Casa de Jorge Amado (o prédio azul). 


A Semana nº 20

Na quarta, 16, voltei a publicar no LinkedIn, e como quase sempre fiz ilustrei o texto com uma foto de minha autoria. No caso, uma inédita do pôr-do-sol em Salvador em 20 de agosto do ano passado. A viagem onde esta foto foi feita - a tal dos 11.920 km pelo Brasil - também é mencionada no texto, cujo tema principal é um convite para você se dar conta que não vai durar pra sempre neste planeta e começar a fazer logo o que quer fazer mesmo. Confira lá o Não somos eternos!



20/11/2016

Ensaio de novembro: A beleza negra de Elmira Trindade

Sendo novembro o mês dedicado à Consciência Negra, decidi antecipar para hoje a postagem do Ensaio do Mês, que tradicionalmente vai ao ar no dia 23.

É a melhor ocasião para enfim dedicar um ensaio completo aqui no blog à lindíssima baiana Elmira Trindade, a primeira - e até agora única - pessoa que foi nossa Modelo da Semana em duas ocasiões, em 5 de julho e 4 de outubro.

As fotos foram feitas em Jequié, Bahia, em 13 de setembro do ano passado. A finalidade do ensaio: gerar fotos para a divulgação do meu curta Você é África, Você é Linda, do qual Elmira é uma das atrizes, ao lado de Selma de Oliveira, também a criadora dos turbantes que vemos neste ensaio. 










Este post completa, junto com os curtas d' As Tias do Marabaixo que vêm sendo postados às quartas, e com as fotos do monumento a Zumbi, em Salvador, a nossa série especial dedicados neste mês à Consciência Negra.




19/11/2016

Belezas Culturais: Homenagem a Zumbi dos Palmares

Amanhã, 20 de novembro, é o Dia da Consciência Negra, considerado feriado em um de cada cinco municípios brasileiros (oxalá em breve se torne feriado nacional). A data lembra o assassinato, em 1695, do líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi.

Nascido livre em 1655, na Serra da Barriga, atualmente parte do estado de Alagoas, Zumbi foi escravizado aos 6 anos de idade, vendido a um missionário português, que o batizou e lhe deu o nome de Francisco. Em 1670, escapou ao cativeiro e foi para Palmares, onde se destacou logo por suas habilidades estratégicas e militares. Expedições portuguesas enviadas ao quilombo em 1673 e 1675 esbarraram no firme comando de Zumbi.

Em 1678, o governador da capitania de Pernambuco (em cujas terras ficava o quilombo), Pedro Almeida, ofereceu um acordo ao então líder do quilombo, Ganga Zumba: Almeida garantia a liberdade aos negros, mediante a submissão de Palmares a Portugal. Ganga Zumba se mostrou favorável, mas Zumbi se opôs fortemente, pois almejava a liberdade para todos os negros trazidos da África para o Brasil e seus descendentes aqui nascidos. Seguiu-se então um período de disputa interna em Palmares, com Zumbi vencendo e tornando-se o novo líder do quilombo. Sob sua liderança, Palmares, que em 1630 registrara 2 mil habitantes, chegou a ter uma população de 20 mil em 1678.

Os portugueses seguiram atacando o quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694, as forças comandadas pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho destruíram Palmares, após a firme resistência de Zumbi por 22 dias. O líder negro, mesmo ferido, conseguiu escapar e se manteve escondido, possivelmente na área da Serra Dois Irmãos, que hoje faz parte do município de Viçosa, Alagoas. Delatado por Antônio Soares, Zumbi foi cercado por 20 soldados e executado em 20 de novembro de 1695. Sua cabeça foi cortada, salgada e enviada ao Recife, onde o governador Melo de Castro a deixou exposta na Praça do Carmo, tanto para desmentir a suposta imortalidade de Zumbi (crença popular que se reafirmava a cada vez que as tropas portuguesas eram derrotadas ao tentar tomar Palmares) quanto para desencorajar novas rebeliões - isto era comum no período colonial, o mesmo acontecendo com Tiradentes, em 1792. O costume chegou até o século passado, com as cabeças dos cangaceiros do bando de Lampião, derrotado em 1938, também expostas em local público.  

Em 1995, 300 anos após a execução de Zumbi, o Movimento Negro Brasileiro adotou o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra, que a partir dali passou a ser decretado feriado em vários municípios e Estados brasileiros. 


As fotos do post são do monumento intitulado Homenagem a Zumbi dos Palmares, de autoria da artista Márcia Magno, e que se encontra na Praça da Sé, em Salvador, onde o fotografei em 20 de agosto de 2015. 

A estátua tem 2,20m de altura e é fundida em bronze, estando assentada sobre uma base de mármore negro. Cada face da base tem uma placa. A que se vê na foto que encerra o post assinala a inauguração do monumento em 30 de maio de 2008. Seguindo para a direita, há uma placa com a biografia de Zumbi; outra com a letra de "Zumbi, a Felicidade Guerreira", música de Gilberto Gil e Waly Salomão escrita para o filme Quilombo, de Cacá Diegues (1984) - nesse vídeo, você ouve a música e vê a abertura e cenas do filme, tudo legendado em inglês. A última placa descreve a escultura, destacando que Zumbi porta "uma lança de caça e um gládio, cópia fiel do 'Mukwale', peça preciosa, utilizada por grandes guerreiros cuja decoração do cabo representa o chefe tradicional em pé e atento a qualquer circunstância".

Em 2011, réplica da obra foi doada por Márcia Magno ao Museu Afro Brasil, de São Paulo.

  • Leia no blog da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial em Alagoas entrevista de Márcia Magno à Folha da Bahia em 2008, comentando a concepção e execução do monumento. 
  • Márcia Magno também é autora do busto de Dorival Caymmi cuja foto já publiquei aqui no blog, neste post.



17/11/2016

Ninguém disse que era fácil

Não é porque não é fácil
que vamos deixar de sorrir
(Foto: eu em Salvador, jul/15,
por Laura Dantas)


Na tarde dessa quinta, talvez pela milésima vez (e dificilmente será a última) alguém me perguntou sobre como é possível viver através de festivais e editais na área de cultura, e pela milésima vez respondi que na verdade você não vive disso, o que deve fazer é se organizar para que não fique na dependência de seu filme ganhar o Kikito para você conseguir continuar se alimentando.

Ou seja, basicamente o que falei aqui no textão da semana passada (Acredite em você!), que mencionava várias oportunidades que existem ou que você mesmo pode criar para seu trabalho nas áreas de Artes & Comunicação. Entre eles, os famosos editais de seleção de projetos. 

Nestes editais, N pessoas ou empresas ou coletivos se candidatam a um número limitado de vagas ou verbas, e uma comissão de pessoas especializadas na área decide os selecionados levando em conta a proposta - e, muitas vezes, também o trabalho anterior - de cada inscrito. É comum que um processo assim leve meses, mas não necessariamente. Por exemplo, minha inscrição na Mostra Cine Redemoinho aconteceu no dia 2 de novembro, no dia 8 fui comunicado que meu filme Tia Biló fôra selecionado e a apresentação dele em Angra dos Reis aconteceu já no dia 11.

Isso só foi possível porque a Mostra Cine Redemoinho utilizou um sistema simples e todo online de inscrição, no qual só foi preciso eu informar meus dados básicos e o link para visualização do filme no YouTube, através do qual a organização do evento fez o download da obra para exibição. 

Essa forma de inscrição tem se popularizado entre os festivais de cinema, e até alguns de fotografia. Facilita para todos - os artistas não têm que gastar em cópias de papel (no caso da fotografia) ou em dvds (no caso de cinema) e menos ainda com o Correio. Mas ainda é comum você encontrar editais - em geral promovidos pelo setor público - que pedem para você mandar tudo em papel pelo Correio, muitas vezes simultaneamente com uma inscrição online (o que é, no mínimo, contraditório). Teve um que não só pedia tudo isso como ainda exigia que você assinasse a última página da ficha de inscrição impressa a ser enviada por Sedex junto com o DVD. Devo ter achado isso tão absurdo que acabei enviando sem assinar. Felizmente o órgão público não só me avisou como foi compreensivo ao permitir que eu enviasse a ficha assinada digitalizada em pdf como anexo de e-mail para não ter que gastar novamente com o Correio. Não custa lembrar que nem sempre o ente público é tão benevolente. 

Falando em setor público, é por vezes assustadora a montanha de documentos que lhe são exigidas apenas para você se inscrever num edital. Não estou falando em você já ter tido seu projeto aprovado e aí encaminhar a documentação de praxe para ter acesso à premiação (afinal, é um dinheiro público, seu uso tem que estar justificado). Estou falando em se exigir dezenas de documentos, certidões e assinaturas apenas para você pleitear a premiação. Toda vez que penso nisso, não consigo concluir outra coisa senão que toda essa exigência é ruim até para o próprio órgão público que lançou o edital, e que vai precisar receber e lidar com todo esse papel - e, naturalmente, descartá-lo depois de algum tempo, o que é algo bem sério (lembre-se, o papel vem de árvores mortas). Agora, o pior é quando o edital exige uma infinidade de documentos e nem ao menos oferece premiação em dinheiro! Que proteção do uso do dinheiro público está sendo feito nesse caso??

Até aqui, veja bem, falei de editais em que você talvez tenha algum gasto, quando for preciso enviar algo via postal. Fora isso, geralmente você não tem outro custo, ao menos em editais brasileiros. São raros os editais entre nós que cobram para você se inscrever. Agora há pouco, até me surpreendi ao ver a chamada do Fest Foto Brazil 2017, de Porto Alegre, cuja inscrição custa 30 dólares.

Esse tipo de cobrança é mais comum no exterior, em especial na Europa. Você simplesmente não se inscreve em festivais europeus, seja de fotografia, seja de cinema, sem pagar uma taxa de inscrição. E em alguns casos, em especial de fotografia, ainda precisa imprimir as imagens e enviar pelo correio, o que dá um senhor investimento! 

Por exemplo, o 11º Prêmio Internacional Arte Laguna, de Veneza (Itália), de artes visuais (incluindo a categoria Arte Fotográfica), cobra uma taxa de 55 euros para inscrição de obra única, e 100 euros para inscrição de duas obras - se você tiver menos de 25 anos, recebe um desconto de 10% nos valores. Caso opte pela inscrição por meio postal, que obviamente tem seu custo, você gastará ainda com a impressão da documentação e de fotos das obras (o que até faz sentido em categorias como Pintura, por exemplo, mas na categoria Arte Fotográfica vai contra o que diz o próprio edital, que pede que não se envie a obra!). Ok, os prêmios são interessantes (7 mil euros para o vencedor de cada categoria, mais exposição e publicação), mas também não é algo acessível para a maioria dos artistas brasileiros - cem euros hoje equivalem a 363 reais, mais de 40% de um salário mínimo. 

Enfim, em casos assim cabe a cada um avaliar se o investimento compensa e se tem condições de dispor deste valor agora sem ter a certeza se receberá ou não o prêmio. Mas, como já dizia o ditado : quem não arrisca, não petisca.

E afinal, ninguém falou que seria fácil! 


16/11/2016

Curta: Natalina


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Prosseguindo a veiculação aqui dos curtas d'As Tias do Marabaixo em homenagem ao Mês da Consciência Negra, hoje é dia de assistirmos o curta Natalina. O filme foi lançado em 4 de abril de 2015, Sábado de Aleluia, data que marca o início do Ciclo do Marabaixo no bairro da Favela,  em Macapá, tradicional local de residência da família da homenageada. Sua mãe, Tia Gertrudes, mudou-se para lá nos anos 1940, quando da desapropriação das casas das famílias negras na orla central do Rio Amazonas. 

O curta é o único da série que tem dois momentos distintos. Inicialmente, vemos Natalina, então com 82 anos, cantando um ladrão de Marabaixo de autoria de Tia Gertrudes; essa abertura foi filmada pela equipe da Graphite Comunicação durante o Ciclo do Marabaixo de 2014. Logo em seguida, temos o grupo Berço do Marabaixo interpretando "Mão de Couro", composição de Val Milhomem e Joãozinho Gomes que homenageia Natalina; é um trecho da apresentação do Berço no Encontro dos Tambores de 2014, filmado por mim. 

Este curta já foi exibido em eventos e em escolas de Macapá, além de ter sido apresentado nos estados do Tocantins, Bahia e Rondônia durante a circulação do projeto em 2015. Trechos do filme foram incluídos em reportagem sobre o projeto apresentada no programa Amazônia Revista da TV Amapá em 14 de junho de 2015.


15/11/2016

Uma nuvem cobriu a Superlua



Assim como muita gente, fiquei animado com a possibilidade de fotografar a tal Superlua na noite de ontem, que seria a mais brilhante desde 1948 (quando minha mãe tinha só um aninho) e que não iria se repetir antes de 2034 (quando já estarei com 63 - ainda fotografarei?). Ainda mais que no meu prédio aqui em Macapá há uma sacada que permite boas fotos da lua já no começo da noite. 

Mas, também assim como muita gente, fiquei bastante decepcionado por uma lua que não pareceu em nada maior do que seu tamanho normal que já vimos toda noite no céu. 

Mas enfim, de toda situação podemos tirar algo bom. Aproveitei esse momento em que uma nuvem impediu a visão da lua para fazer estas fotos e criar esta montagem com os versos iniciais do poema "Nuvem", da Poeta Amadio.

  • Já blogamos antes o poema "Nuvem", aqui e aqui.


14/11/2016

Belezas Culturais: Show Batom Bacaba - Patrícia Bastos



A cantora amapaense Patrícia Bastos encerrou na sexta, 11, a turnê de lançamento de seu sexto CD, Batom Bacaba com show no Teatro das Bacabeiras (Macapá). O disco tem o patrocínio do projeto Natura Musical e aprofunda o mergulho da artistas em suas raízes amazônicas, em especial o Marabaixo e o Batuque do Amapá. 



A banda que a acompanhou estava formada por Dante Ozzetti (violão e direção musical), Du Moreira (baixo e teclado), Marcelo Effori (bateria) e por dois percussionistas do Trio Manari, Kleber Benigno e Nazaco Gomes. 

Foram duas as participações especiais: a da cantora Brenda Melo, que dividiu com Patrícia um pot-pourri de parcerias de Dante Ozzetti com Luiz Tatit....



...e do percussionista Nena Silva, que participou do set mais regional, centrado em Marabaixo, Batuque e cacicó.



  • A festa começou antes mesmo de Patrícia subir ao palco. Nas escadarias do Teatro, o grupo Raízes do Bolão recebeu o público com muito Batuque e Marabaixo.