26/11/2016

Instagrei

Enfim ontem estreei no Instagram. Pra quem quiser me seguir, meu perfil é @fabiogomes.fotocinema. A foto que ilustra este post é a primeira que publiquei por lá, uma versão da estátua a Castro Alves que já vimos por aqui. A principal mudança é o corte na imagem, que de panorâmica passou a ser quadrada; tentei postar no formato original mas sempre dava erro. 

Há quase três meses, cheguei a comentar aqui no artigo Vivendo, Fotografando e Aprendendo de como criei uma conta no Pinterest ano passado, depois de não conseguir entrar no Instagram, que para minha surpresa só aceitava inscrições via dispositivo móvel. 

Algo deve ter mudado, pois para entrar agora foi relativamente fácil, mesmo eu usando um notebook. Alguém que é meu amigo no Facebook me mandou um convite, eu aceitei na opção "Entrar com Facebook" e em minutos eu tinha uma conta que me permitia seguir perfis e ser seguido (nem menciono ver as fotos, pois para isso nem precisa ter conta). Mas, para nova surpresa, não havia como eu publicar nada. Resolvi isso instalando o InstaPic, um aplicativo que a Microsoft oferece grátis via Loja do Windows 10. O que demorou mais foi descobrir que havia esse recurso tão simples (risos); das duas horas que levei para finalizar tudo, cerca de hora e meia foram em busca de uma ferramenta que permitisse a postagem de fotos (sem o quê ter uma conta lá me parece algo beeem inútil né). 

Nessas quase 24 horas que estou usando o serviço, posso dizer que o Insta é bem simples e fácil de usar. Ele é um bom híbrido de site de compartilhamento de fotos e rede social. Não vi ainda se há limite de caracteres para as legendas, mas também não me deparei ainda por lá com nenhum textão como se vê às pencas no Facebook.

Enfim, o Instagram me parece uma mistura de Twitter (há uma timeline, os textos de cada foto são curtos, e você segue perfis e é seguido) com Pinterest (no perfil de cada um você vê as fotos e pra saber mais clica nelas). E ao mesmo tempo, vejo nele uma opção melhor que o próprio Pinterest ou o Flickr. Por aí já vemos como foi visionária a ideia de Kevin Systrom e Mike Krieger ao criar o Instagram em outubro de 2010, ideia que os deixou bilionários um ano e meio depois, quando o Facebook adquiriu o serviço. 

Quando o Instagram surgiu, predominava o acesso via internet discada, então a web era mais usada para textos mesmo. Vamos recordar como era o panorama de compartilhamento de fotos em redes sociais naquela época:

- Existia o Facebook, mas sua interface era bastante hermética e confusa; ele era pouco usado, ao menos no Brasil;

- Quem dominava o nosso mercado era o glorioso Orkut, que permitia a postagem de 12 (sim, DOZE!) fotos, para incluir uma nova você precisava excluir uma antiga;

- Para postar fotos no Twitter, você precisava usar um outro site, o Twitpic (quase no estilo da postagem via InstaPic que relatei acima); 

- Fora isso, havia o Flickr, mais usado por profissionais, e o Fotolog, um blog fotográfico muito popular entre adolescentes, que o usavam praticamente como um diário aberto. 

Dessa lista toda, só quem sobreviveu foram o Facebook, depois de uma grande reinvenção em 2011 (quando começou a adotar recursos populares em outras redes, como a timeline do Twitter e o chat do MSN) e o Flickr, que adotou a estratégia do Instagram de focar nos dispositivos móveis. 



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