23/12/2016

Aviso

Mesmo estando em férias, eu havia programado para hoje a publicação do Ensaio de Dezembro, estrelado pela amapaense Mary Cumaru (que já foi nossa Modelo da Semana). Porém, isso não será possível, ao menos não hoje.

O motivo é que meu notebook está (mais uma vez) na assistência - ainda em consequência de eu ter acidentalmente derramado café nele...em maio! (Já falei disso aqui). Rapaz, esse lance de café x notebook é sério mesmo hein! (risos para não chorar).

Enfim, tão logo seja possível, publicaremos o ensaio.

Boas Festas e um ótimo 2017 a tod@s!

OBS. 30.12.16: O ensaio será publicado em 6 de janeiro de 2017, na volta das férias do blog. 

15/12/2016

Modelo da Semana: Mary Cumaru



A Modelo da Semana é a amapaense Mary Cumaru. Aqui ela aparece sentada numa casinha de madeira que fica no parquinho que existe no Complexo do Araxá, zona sul de Macapá. Ao fundo, vemos o Rio Amazonas. A foto foi feita no dia 24 de novembro. 

Esta foto é uma prévia do Ensaio de Dezembro estrelado por Mary que entrará no ar no dia 23, como de hábito - será, portanto, uma breve pausa nas nossas férias, que iniciam... HOJE! #rá!


13/12/2016

A batalha da batata frita (As fotos que não fizemos - 2)

Na quinta, 8, publiquei aqui no blog o texto As fotos que não fizemos, listando vários motivos para não conseguirmos fazer algumas fotos. Dando uma relida mais cedo, me dei conta que esqueci de listar um importante motivo, e também que estava devendo contar aqui a histórica 'batalha da batata frita', conforme prometi em meu Facebook pessoal em 23 de novembro. 

Pois bem, o motivo que falta na lista é: muitas vezes, não estamos com o equipamento adequado para realizar as fotos que queremos. O exemplo está aqui no post: nesta foto que fiz aqui em Macapá com meu celular (que, como já falei aqui, é um lixo - risos - mas é verdade), se nota vagamente ao fundo a murada separando a rua do Rio Amazonas. Na parte mais central, há algo que parece uma bolinha preta mas na verdade é... um tico-tico comendo batata frita! Sim! Fiz esta foto às 10h53 do dia citado, e a postei no Facebook acompanhada dos versos  

Bem, não é pra deixar sua mãe aflita 
Mas o tico-tico tá 
Comendo batata frita

... com os quais eu fazia referência a dois clássicos da MPB: "Saudade da Bahia", de Dorival Caymmi, e "Tico-Tico no Fubá", de Zequinha de Abreu (no caso, com a letra de Aloysio de Oliveira). 

Mas enfim, eu estava sentado num banco de madeira próximo da orla, a poucos metros do Trapiche Eliezer Levy, e relativamente próximo da Fortaleza de São José. Inicialmente, pousou perto de mim um tico-tico, segurando no bico um palito de batata frita. Ele voara com a batata no bico e quando pousou a colocou no chão e começou a dar bicadinhas nela. Foi quando fiz a foto que nem mostra nada (rir pra não chorar).

Dali a pouco, aquele tico-tico cansou de tentar comer a batata e voou. Foi quando chegou um segundo tico-tico e começou a atacar a batata. Um terceiro pousou perto do segundo e começou a piar. O segundo tico-tico, incomodado, pegou a batata e voou para 'longe' - ou seja, mais uns dois ou três metros...Mas acabou desistindo também e indo embora. A batata ficou ali um tempo sem ninguém se importar, quando outros ticos-ticos se chegaram a ela e começaram a puxá-la, tentando ou comê-la ou sair voando com ela. Nisso, perto de onde o primeiro tico-tico pousara, chegou outro com uma outra batata (onde esses bichos conseguem tanta batata, Deus meu?). 

Mas a coisa ficou feia foi perto da primeira batata, onde vários ticos-ticos começaram a piar e tentar levá-la embora. Nenhum pássaro atacou diretamente seu semelhante, a disputa era mesmo pela supremacia em relação ao alimento. 

Pelo jeito, ou as batatas não eram tão boas, ou algo mais aconteceu que eu não entendi, pois dali a pouco os pássaros todos foram embora, deixando as batatas apenas levemente bicadas. Nenhum deles tentou levá-las para degustar em outro local. 

E, a tudo isso, eu só lamentando não ter um equipamento que pudesse registrar toda essa maravilha de sequência! Ficará só em minha memória mesmo!

:')



12/12/2016

Belezas Culturais: Afinando os Tambores de Batuque



Em 21 de novembro de 2014, durante o Encontro dos Tambores (realizado anualmente no Centro de Cultura Negra da União dos Negros do Amapá, em Macapá), fotografei este ritual do aquecimento dos tambores de Batuque.

A fogueira foi acesa próxima do palco, em sua parte traseira. O fogo permite que os couros que recobrem a parte superior dos tambores fiquem bem esticados, deixando-os afinados e prontos para soarem a ancestralidade africana. 



10/12/2016

Coisas do Mundo: Vaso-fone



Fiz esta foto em 9 de dezembro de 2013, registrando um orelhão temático em formato de vaso indígena existente em Belém, mais exatamente na av. Brás de Aguiar.

Circulando pelo Brasil, já encontrei diversos orelhões temáticos (embora nenhum parecido com este), porém acredito que este seja um tipo de intervenção urbana que vá se tornar menos comum, já que os orelhões deixaram de ter a importância que tiveram até meados dos anos 1990. Não só cada vez mais pessoas têm celulares, como tem se tornado extremamente difícil encontrar à venda os cartões que permitem telefonar nestes orelhões. 

Espero que ao menos se preservem estes telefones temáticos, como peças de arte no espaço urbano, então! 

09/12/2016

Belezas Naturais: Peixes da Baía de Todos os Santos


Quase ao final da minha longa temporada baiana do ano passado, mais exatamente em 3 de outubro, fiz um passeio de barco pela Ilha dos Frades e por Itaparica. Esses passeios saem do terminal hidroviário de Salvador, localizado atrás do Mercado Modelo, na Cidade Baixa.

As fotos do post são deste dia. Numa ponte da orla de Itaparica, junto à Baía de Todos os Santos, era possível ver a água povoada desses pequenos peixinhos. 

Na imagem que abre o post, usei o filtro Theatre do Fotor, apenas para correção da luz, deixando a imagem mais próxima de como eu a via no momento. 

A segunda imagem, na qual aceitei a sugestão de edição automática do Fotor, dá uma ideia de como o panorama seria visto caso se voltasse um grande holofote na direção da água, destacando a posição dos peixes em relação ao ambiente. Confesso que prefiro a primeira 
:) 

08/12/2016

As fotos que não fizemos

Por mais fotos que fizermos, e por melhores que elas possam ser, ainda assim com certeza sempre haverá infinidades de fotos que nunca faremos.

Ou porque estávamos sem uma câmera bem naquele exato momento que vimos aquela cena linda.

Ou porque estávamos, mas o lugar (aparentemente) não era seguro.

Ou porque até prepararmos o equipamento para o disparo, a oportunidade já passou.

Ou porque a cena aconteceu no exato momento em que a câmera bloqueia o uso, após um disparo com flash (por quê? por quê?).

Assim como há as que fazemos mas precisamos descartar porque um pedestre/ ciclista/ automóvel subrepticiamente se imiscui no quadro tão belamente imaginado. 

Basta uma nuvem para tapar o sol ou esconder a lua ou criar sombras onde podia e não podia. 

Sejam os motivos que forem, que nos impeçam por vezes de fazer A foto tão sonhada, eles só reforçam a beleza das fotos que realmente façamos. 

Fotografar, afinal, não é algo tão simples quanto aqueles que não querem pagar pelo nosso trabalho tentam dar a entender. 

E afora todas essas circunstâncias, às vezes não fotografar também é uma escolha. Que o diga Sean O'Connell, fotógrafo vivido por Sean Penn no filme A Vida Secreta de Walter Mitty (dir: Ben Stiller, EUA, 2013), que revelou a seu amigo, o próprio Mitty (Ben Stiller) que, muitas vezes, opta por não registrar momentos maravilhosos que vê captados em sua lente: As coisas belas não pedem por atenção. Às vezes viver é melhor que fotografar. 

E sempre teremos nossa memória para reter aquele momento especialmente lindo/ significativo que por N dos motivos acima não se tornou uma foto. 





P.S.: Não pense que o post de hoje está sem foto. Na verdade, ele está ilustrado com a melhor foto que eu não fiz na vida - Antoine de Saint-Exupéry já tinha avisado que o essencial é invisível para os olhos! 
;D

05/12/2016

Belezas Culturais: Kassia Modesto


Kassia Modesto é uma atriz, poetisa, clown e performer nascida em São Miguel do Guamá, Pará, e radicada em Macapá.

Na foto a vemos declamando um poema seu tendo o luxuoso acompanhamento de Cássio Pontes ao violão, no Momento da Poesia do projeto Fim de Tarde no Museu, que acontecia no Museu Sacaca (Macapá). O Momento da Poesia era apresentado no intervalo do show principal (este intervalo era importantíssimo para os cantores convidados poderem descansar um pouco a garganta, já que o show durava 3h!). Na noite desta foto - 10 de abril de 2014 - quem fez o show principal foi o cantor e compositor João Amorim. 


03/12/2016

Glorioso São José



Fiz esta foto agora há pouco, durante minha caminhada diária pelas ruas de Macapá. Vemos, à hora do pôr-do-sol, a silhueta da estátua do glorioso São José, padroeiro da cidade, segurando o Menino Jesus.

Esta estátua se localiza na parte frontal da catedral de São José, situada à rua Gen. Rondon, no centro, inaugurada em 19 de março de 2006, substituindo na função a antiga igreja também consagrada a São José existente desde o século 18. 


02/12/2016

Belezas Naturais: Bem-te-vi do Rio Amazonas


Publiquei agora há pouco esta foto no Instagram, com a legenda 

Bem-te-vi sobre uma tábua em meio ao lixo, às margens do Rio Amazonas 
"O canto gentil de quem bem te viu num pranto desolador" (Vinicius de Moraes, 1974)

O trecho citado de Vinicius são versos de "As Cores de Abril", parceria do poeta com Toquinho.

A foto foi feita ontem próximo ao cais de onde partem os navios de Macapá pro Afuá (cidade que fica na Ilha do Marajó). 

Primeiramente editei a imagem no Fotor com o filtro Sunset, e ao fazer o upload para o Instagram, apliquei o filtro Exposure. 


01/12/2016

Dia Mundial de Combate à AIDS


Hoje é o Dia Mundial de Combate à AIDS. A data foi instituída em 1987 pela OMS - Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde, popularizando-se, porém, no decorrer da década de 1990 (a antiga MTV Brasil fazia um dia de programação especial, com bandas tocando ao vivo no estúdio, ao lado da veiculação de campanhas de esclarecimento). 

O laço vermelho foi adotado como símbolo da luta contra a Aids em 1991. Quem o criou foi a Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de Nova York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids. O laço hoje é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids, e foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda, inspirando símbolos semelhantes para outras campanhas, como o laço branco da campanha internacional “Homens pelo fim da violência contra a mulher” e o laço rosa da luta contra o câncer de mama. 

Uma das versões para o laço diz que ele simboliza o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta. 

Na foto, vemos um imenso laço vermelho que foi colocado em frente à parte antiga do Hospital da Beneficência Portuguesa em Porto Alegre, em 2013. A foto foi feita no começo da segunda quinzena de dezembro.