Hoje é o Dia Mundial de Combate à AIDS. A data foi instituída em 1987 pela OMS - Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma data simbólica de conscientização para todos os povos sobre a pandemia de Aids. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde, popularizando-se, porém, no decorrer da década de 1990 (a antiga MTV Brasil fazia um dia de programação especial, com bandas tocando ao vivo no estúdio, ao lado da veiculação de campanhas de esclarecimento).
O laço vermelho foi adotado como símbolo da luta contra a Aids em 1991. Quem o criou foi a Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de Nova York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de aids. O laço hoje é visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids, e foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo. Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda, inspirando símbolos semelhantes para outras campanhas, como o laço branco da campanha internacional “Homens pelo fim da violência contra a mulher” e o laço rosa da luta contra o câncer de mama.
Uma das versões para o laço diz que ele simboliza o “V” de Vitória invertido, na esperança de que um dia, com o surgimento da cura, ele poderia voltar para a posição correta.
Na foto, vemos um imenso laço vermelho que foi colocado em frente à parte antiga do Hospital da Beneficência Portuguesa em Porto Alegre, em 2013. A foto foi feita no começo da segunda quinzena de dezembro.
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