08/01/2020

Balanço de 2019

Pelo quarto ano consecutivo desde que o blog é blog, vamos começar o ano fazendo um balanço do anterior (veja aqui os balanços de 2016 para cá).



As mais curtidas do ano: fotos com a modelo oficial Emile Brown Abdon 
e a BBB19 Rízia Cerqueira, mais cenas do nascer do Sol no Rio Amazonas


Encerrei o Balanço de 2018 com a seguinte frase: "testar novas opções sempre, apostar no que gera resultado, e descartar o que não progride." Entre as novas opções que geraram resultado, as mais destacadas no ano que passou foram o meu novo site e o Rapidola

  • Site - Naturalmente o fato mais importante do ano que passou foi o lançamento, em 16 de agosto, do meu site voltado para meu trabalho em Fotografia e Cinema. Um passo que, confesso agora, não me parecia tão importante assim até seis meses atrás, pois eu acreditava que este blog e o Instagram eram o suficiente. Foi ao fazer a pesquisa que resultou no meu artigo sobre censura nas redes sociais que percebi o erro que estava cometendo (risos). Não só em relação à questão da censura em si, como também na possibilidade de publicar materiais mais extensos (há ensaios postados com mais de cem fotos, enquanto no Instagram o máximo é 10; no blog, se não há limite, o próprio formato torna difícil a navegação por um post contendo um número muito grande de imagens) e mesmo na própria forma de apresentar / organizar as imagens. Não há nas redes sociais similares para tudo o que um bom site pode representar para sua carreira. É o espaço ideal, sem dúvidas, tanto para eu postar os já clássicos (modéstia muito à parte) ensaios com a modelo amapaense Emile Brown Abdon quanto os novos trabalhos com a modelo alagoana Larissa Nayane (abaixo, em foto inédita). 



  • Rapidola - A outra grande mudança acontecida em minha carreira em 2019 veio a público em 18 de novembro: o lançamento do Rapidola, minha iniciativa de divulgação de poesia, que até o momento tem priorizado os meus versos (em breve irei incorporar ao projeto a divulgação de poemas brasileiros em domínio público). Já contei em detalhes num artigo o processo que me levou a criar o Rapidola poético, então recomendo sua leitura - clique aqui. Para minha alegria, em pouco menos de um mês e meio, o que era apenas uma ideia na minha cabeça hoje é um projeto que está presente em boa parte das principais redes sociais do mundo - do Instagram ao Spotify. Precisei até criar um guia para que todos possam facilmente encontrar seu modo preferido de curtir o Rapidola - veja veja veja

Já no quesito de ações que foram descartadas ao longo do ano, posso citar minha saída do mercado de banco de imagens, em setembro (expliquei o motivo neste vídeo); o fim da publicação das Modelos para Você Enaltecer, em julho (entendi que a publicação, iniciada em dezembro de 2018, fora uma etapa importante, sim, porém já não fazia tanto sentido a partir do lançamento, em agosto, do site - onde já publiquei todas as fotos que fiz da modelo Mary Cumaru e estou em processo de publicação dos ensaios completos com Emile Brown Abdon e Bruna Xavier); e o fim da minha linha de produtos temáticos. Até abril, vendia em Macapá produtos com imagens da cidade. Ao criar produtos com a mesma proposta a partir de minha volta a Belém, não consegui ter o volume de vendas necessário para fazer o negócio girar, nem criar uma estrutura que tocasse o negócio nos períodos em que eu não estivesse em Belém, de modo que o encerramento das atividades era a coisa mais sensata a se fazer.  Outro descarte foi a exclusão, de meus canais no YouTube, de todo conteúdo de terceiros, que me expunham a reivindicações de direitos autorais. Também tirei do ar os blogs Música do Norte e Jornalismo Cultural (além do site de mesmo nome); foram etapas importantes do meu trabalho no passado, mas não refletem mais o que faço hoje. O movimento em relação ao Twitter teve duas direções: em julho, desativei minha antiga conta pessoal, criada em 2009; em dezembro, voltei ao site, num perfil agora dedicado unicamente ao Rapidola

De resto 2019 foi um ano bem agitado: comecei morando em Macapá (para onde retornara em julho de 2018 e onde permaneci até começo de maio de 2019) e de lá voltei a Belém (onde fiquei até começo de setembro). Em 11 de setembro iniciei na capital paraense minha terceira grande viagem pelo Brasil, na qual percorri 10.014 km por 8 estados em apenas 41 dias (apenas para comparar, na grande viagem anterior, a de 2016, foram 10.049 km por 5 estados ao longo de 5 meses). Ao final da viagem, em outubro, cheguei a Maceió, onde estou agora e fico até final de fevereiro. (Obs: contei aqui o final da viagem, no texto você encontra o link para o relato do início da aventura). 

Eu já testara em 2017 essa divisão do meu ano entre Belém e Maceió, e considerei interessante retomá-la, a partir do momento em que se tornou inviável permanecer em Macapá, em função do aumento dos valores de aluguel na cidade para níveis incompatíveis...com a minha renda! (risos). Diferentemente de 2017, porém, decidi não ir sempre direto de Belém a Maceió e vice-versa, pois com isto eu reduziria minha atuação profissional a apenas duas cidades em um país de dimensões continentais. Estou, por exemplo, desde 2013 sem ir a São Paulo!!! Esta restrição a duas cidades não é interessante nem em termos do meu negócio (afinal, tenho sempre consultas de clientes de outras cidades querendo que eu as fotografe) nem em termos de evolução profissional e até de vida pessoal. Imagino que não preciso me demorar em explicações sobre o quão benéfico é para a vida pessoal e profissional de alguém que esta pessoa mantenha sempre largos, e não estreitos, os horizontes que se propõe a percorrer. 

Essa grande movimentação pelo país, somada ao período em que mergulhei em projetos como a construção do site e o garimpo de meus poemas digitais para estruturar a parte autoral do projeto do Rapidola, fez com que eu me dedicasse quase nada em 2019 à inscrição em editais culturais. Lembro de ter feito apenas uma inscrição, ainda em Belém, porém não tive o projeto aprovado.

A única exposição da qual participei ano passado foi também em Belém. Fotos minhas da capital paraense foram projetadas, em fevereiro e março, na sala interativa da mostra Perspectivas da Cidade, A Cidade em Perspectiva, no Museu da UFPA. 

Em relação a cinema, enfim lancei na internet o curta Visitando os Tukano-Dessana, em janeiro, aproveitando o final da viagem para fazer um mini-circuito de lançamento independente, com sessões comentadas em Cuiabá (MT) e Paraíso (TO), em outubro. No mesmo mês, o curta participou de seu quinto festival internacional, o único do ano - o Mozi Motion, em Hillversum (Holanda). Dentro do Brasil,  entre fevereiro e maio, Visitando... foi apresentado durante a 46ª Feira do Livro da FURG, na Praia do Cassino, e na Sala Multiuso da Prefeitura de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.

Durante a viagem, fui entrevistado sobre meu trabalho em dois programas da Aldeia FM, de Rio Branco, em setembro. E a imprensa de Cuiabá repercutiu a exibição de Visitando...  na cidade. Uma foto de minha autoria foi publicada em reportagem do G1 Amapá em fevereiro.



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