Desde a sexta, 23 - ou seja, desde o dia em que este humilde blog completou um ano no ar -, estamos com novo logotipo, que apresenta um aspecto de uma construção histórica de Macapá: a Fortaleza de São José. Apesar do pouco tempo de existência do blog, já é nosso terceiro logo. O primeiro, uma montagem com duas fotos, ficou poucos dias no ar (ele pode ser visto ao lado e também neste artigo publicado no Digestivo Cultural).
Em 1 de julho do ano passado, optei por transformar em logo apenas uma das imagens, a do monumento aos pescadores existente na orla de São Luís e cuja história contei neste post. O logo abaixo foi nossa marca até a quinta passada.
Foi por ocasião da minha exposição "As Tias do Marabaixo" realizada no Centur, em Belém, entre março e abril deste ano, que senti ser necessário trocar o logotipo. O motivo: no material impresso da mostra, em que o logo apareceu reduzido, para ficar no mesmo padrão que os logos da Fundação Cultural do Pará e do governo estadual, era praticamente impossível ler o nome do blog.
Algum tempo depois disso, ao rever uma foto que fiz da produtora cultural amapaense Leandrah Britto durante a Campanha Vamos Sonhar Juntos, percebi que a área branca na parte superior da foto poderia ser utilizada para a inserção de texto, sem interferir demasiado na imagem. Com a proximidade do aniversário, agora em junho mesmo, decidi usar a foto como ponto de partida para a nova marca do blog.
A foto que originou o logotipo foi feita em uma janela do revelim da Fortaleza de São José de Macapá. "Revelim" é como se chama, em engenharia militar, uma construção externa a uma fortificação, geralmente junto a um fosso ou uma ponte, com a função de proteger a guarnição do tiro direto da artilharia inimiga, bem como se constituir uma defesa avançada em caso de tentativa de invasão do forte.
A Fortaleza de São José de Macapá é uma das três únicas edificações na capital amapaense que remontam ao século 18 (as outras duas são a Igreja de São José, de 1761, e a casa que hoje abriga o Museu Joaquim Caetano).
A construção da Fortaleza iniciou em 1764 e se estendeu até 1782, quando foi inaugurada, em 19 de março, data consagrada a São José, padroeiro da cidade de Macapá. Para a sua construção, um numeroso contingente de negros escravizados foi levado do Grão-Pará (atual Pará) para Macapá, permanecendo na cidade ao final do trabalho. Alguns deles fundaram, possivelmente ainda na década de 1760, o Quilombo do Curiaú. Na década seguinte, mais exatamente em 1773, o atual Amapá recebeu outro contingente de negros, vindos diretamente da África para a vila de Mazagão, atual distrito de Mazagão Velho, no município de Mazagão. Nestes três locais - a atual área urbana de Macapá, o Curiaú e Mazagão -, há registros de ocorrência do Marabaixo a partir de 1792.
Em 1950, a Fortaleza foi tombada pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), sendo a única edificação do Amapá a receber esta distinção. Atualmente funcionam na Fortaleza um museu, uma biblioteca e uma galeria de artes, onde já tive a honra de expor, por dez dias ao final de 2014, as fotos d'As Tias do Marabaixo.
Localizada em pleno Centro de Macapá, a Fortaleza é ponto de visita obrigatório tanto para os turistas (como pude constatar durante minha exposição: gente do mundo todo passa pela Fortaleza) quanto para os próprios macapaenses, que frequentam diariamente a própria Fortaleza, ou o vizinho Parque do Forte.
Neste blog, a Fortaleza já foi vista como cenário do ensaio de Janaína Santana e das minhas selfies com Suelen Leão e também como parte do portfólio da fotógrafa Fabiana Figueiredo. E a partir de agora será parte integrante da nossa marca, homenageando desta forma o Amapá, estado que inspirou um dos maiores projetos da minha vida, As Tias do Marabaixo, e onde iniciei uma nova carreira, a de cineasta.
A foto que originou o logotipo foi feita em uma janela do revelim da Fortaleza de São José de Macapá. "Revelim" é como se chama, em engenharia militar, uma construção externa a uma fortificação, geralmente junto a um fosso ou uma ponte, com a função de proteger a guarnição do tiro direto da artilharia inimiga, bem como se constituir uma defesa avançada em caso de tentativa de invasão do forte.
A Fortaleza de São José de Macapá é uma das três únicas edificações na capital amapaense que remontam ao século 18 (as outras duas são a Igreja de São José, de 1761, e a casa que hoje abriga o Museu Joaquim Caetano).
A construção da Fortaleza iniciou em 1764 e se estendeu até 1782, quando foi inaugurada, em 19 de março, data consagrada a São José, padroeiro da cidade de Macapá. Para a sua construção, um numeroso contingente de negros escravizados foi levado do Grão-Pará (atual Pará) para Macapá, permanecendo na cidade ao final do trabalho. Alguns deles fundaram, possivelmente ainda na década de 1760, o Quilombo do Curiaú. Na década seguinte, mais exatamente em 1773, o atual Amapá recebeu outro contingente de negros, vindos diretamente da África para a vila de Mazagão, atual distrito de Mazagão Velho, no município de Mazagão. Nestes três locais - a atual área urbana de Macapá, o Curiaú e Mazagão -, há registros de ocorrência do Marabaixo a partir de 1792.
Em 1950, a Fortaleza foi tombada pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), sendo a única edificação do Amapá a receber esta distinção. Atualmente funcionam na Fortaleza um museu, uma biblioteca e uma galeria de artes, onde já tive a honra de expor, por dez dias ao final de 2014, as fotos d'As Tias do Marabaixo.
Localizada em pleno Centro de Macapá, a Fortaleza é ponto de visita obrigatório tanto para os turistas (como pude constatar durante minha exposição: gente do mundo todo passa pela Fortaleza) quanto para os próprios macapaenses, que frequentam diariamente a própria Fortaleza, ou o vizinho Parque do Forte.
Neste blog, a Fortaleza já foi vista como cenário do ensaio de Janaína Santana e das minhas selfies com Suelen Leão e também como parte do portfólio da fotógrafa Fabiana Figueiredo. E a partir de agora será parte integrante da nossa marca, homenageando desta forma o Amapá, estado que inspirou um dos maiores projetos da minha vida, As Tias do Marabaixo, e onde iniciei uma nova carreira, a de cineasta.
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