26/11/2019

Rapidola: Por quê? Como? O quê? (1)


1 - Por quê?


Na semana passada, lancei no Instagram (e divulguei posteriormente em outras redes sociais, além deste blog e do meu site) uma série de vídeos intitulada Rapidola. É um nome que eu já usei para diversos fins ao longo dos últimos 9 anos (detalhes mais adiante) e que agora, creio, encontrou seu uso definitivo em minha obra: designar minhas divulgações de poemas. É disto que irei tratar neste texto.

Os Rapidolas já lançados

O primeiro vídeo, publicado no Instagram às 10h da manhã da segunda, 18.11, traz um poema de minha autoria. Ontem, no mesmo horário, fiz nova publicação semelhante, desta feita em homenagem à minha modelo oficial, Emile Brown Abdon. A ideia é seguir com esta publicação autoral às segundas, se constituindo na minha primeira publicação em rede social a cada semana. (Sobre minha produção autoral, também irei falar mais adiante, só mais um pouquinho de paciência - risos). 

Também lancei, na quarta, 20, um Rapidola Especial, lendo um trecho do poema "O Navio Negreiro", que o baiano Castro Alves escreveu em 1868 e que constituiu à época um poderoso manifesto abolicionista - lembremos, apenas 20 anos depois é que o Brasil aboliu oficialmente a escravidão. No vídeo do clássico, utilizei imagens ou de minha própria autoria, ou em domínio público (ou seja, cujos autores morreram há pelo menos 70 anos).  

Garimpando 

O desenhista americano Jack Kirby (1917-1994) dizia que É impossível recuperar a origem de uma ideia. Já eu acredito que isso é possível, desde, é claro, que você registre de alguma forma as etapas que lhe levaram a ter a ideia e seu posterior desenvolvimento.

Tenho feito isto, na última década, especialmente nas redes sociais (e mais recentemente em aplicativos de mensagens). Com o tempo, o volume do que publicamos numa rede social acaba tornando difícil o acesso rápido a uma publicação específica - principalmente se estivermos falando do Facebook, que implantou e depois limou sem aviso uma ferramenta de pesquisa de postagens. Então a forma mais prática de fazer isso é baixando todas as suas informações. A primeira vez que fiz isso deve ter sido em janeiro de 2014 - digo isto porque no dia 19 daquele mês eu postei uma pergunta em meu mural a respeito de como faria para baixar. Ninguém respondeu e eu acabei descobrindo por conta própria. 

Para baixar suas informações usando um notebook, entre no Facebook, acesse Configurações (clicando na setinha branca apontada para baixo ao lado do ponto de interrogação na barra superior azul) e, no menu da esquerda, clique em "Suas informações no Facebook". Depois, onde diz "Baixe suas informações", clique em "Visualizar". Em "Solicitar cópia", você pode escolher que informações quer e em que intervalo de datas; feito isso, clique em "Criar arquivo". Dentro de algumas horas, ou poucos dias, você irá receber no seu e-mail um link para baixar o que selecionou.

Bem, eu já devo ter feito isso outras duas vezes de 2014 para cá. A consequência mais memorável desses processos anteriores foi o lançamento, em 5.7.14, do blog Apontam Estudos, atualmente desativado.  O blog, que foi atualizado até 28.3.15, se propunha a ser uma antologia de publicações que eu fizera em meu Facebook pessoal (embora eu tenha chegado a produzir ao menos um artigo diretamente para publicar no blog). Se por um lado a publicação de frases, poemas e até pequenas crônicas em um blog resolvia a questão do acesso a esse conteúdo, por outro a profusão de textos curtos e sem título criava uma dificuldade de como publicá-los - descartei a ideia de dar um título a cada post, que então era identificado pela data em que eu escrevera o respectivo texto no Facebook. Porém, muitas vezes havia mais de um texto escrito em determinada data e selecionado para postagem no blog. Enfim, além de não ter encontrado um foco temático, nem despertado o interesse dos internautas, somado a esses aspectos de navegação, o blog acabou sendo abandonado por mim a partir do surgimento da ferramenta "On this day" (no Brasil, "Lembranças") do Facebook, em março de 2015.

Em outra ocasião, já em 2017, esses antigos posts do Facebook deram origem, neste blog, a duas páginas, hoje desativadas: "Cliques", reunindo frases sobre Fotografia, e "Papo de Cinema", cujo título me parece dispensar maiores explicações.

A mais recente cópia que solicitei dos meus arquivos do Facebook, em 27 de outubro deste ano, ia na onda dessa página "Cliques" - a ideia era garimpar posts com frases minhas ou de outros fotógrafos, com a Fotografia por tema, e que eu houvesse postado em meu Facebook. Comecei então a fazer esse garimpo, relendo tudo o que postei naquele rede desde 21.3.11, e passando para um arquivo de texto os links das postagens que ainda me parecem dignas de alguma atenção. A rigor eu não tinha definido ainda o que exatamente eu faria com esse material, embora vagamente pensasse em postar neste blog e/ou no site.

Aliás, não tinha definido ainda, e ainda não defini (risos). Isso porque, no meio do caminho, o garimpo quase mudou de direção. Aliás, mudou de fato, embora eu tenha seguido com a proposta original, de pinçar minhas publicações sobre Fotografia, e logo em seguida começado a reler tudo novamente, para dar conta da nova proposta.


saiba como cheguei a essa nova proposta!

Nenhum comentário: