24/02/2022

Saí do Facebook (Stories censurados! - 2ª parte)

No dia 10, fui surpreendido, ao navegar despreocupadamente pelo meu Facebook pessoal, com a informação de que minha fan page com o mesmo nome deste blog e do meu site estava com visualização restrita. Cliquei no link disponibilizado e só então fiquei sabendo de quatro stories retirados do ar entre dezembro de 2021 e o dia 4 de fevereiro (ou seja, apenas seis dias antes), e que essas retiradas aconteceram porque, no entender do Facebook, representavam violações dos Padrões da Comunidade lá dele, e que pelo fato de as violações serem contínuas, minha página estava sujeita a ser retirada do ar. 

Já relatei aqui, no artigo Stories Censurados!, de junho do ano passado, que foi um dos mais lidos de 2021, que havia sim percebido que nem todo story que eu postava no Instagram e que enviava também ao Facebook era 'aceito' (digamos) por esta outra plataforma. Mas em nenhum momento, antes ou depois de junho passado, o Facebook tomou qualquer iniciativa de me informar que considerava isso violações e que eu poderia perder minha página por causa disso.

Naquele dia 10, eu estava com o notebook passando por uma revisão na assistência técnica em Belém, para onde eu havia retornado três semanas antes. Não tinha, portanto, como adotar nenhuma providência a respeito. Só nesta segunda, 21, com o equipamento já revisado e testado, decidi antecipar minha saída daquela rede social.

Sim, esta é uma decisão que eu já via como um caminho natural há algum tempo. Manter uma conta ativa, em especial de caráter profissional, numa rede, implica a publicação contínua de posts nessa rede - obedecendo,  é claro, as normas específicas que ela tenha -, e o monitoramento permanente de mensagens lá recebidas. Mas as mensagens que eu recebia pelo Facebook profissional já eram muito poucas há bastante tempo. Mesmo a conta pessoal por lá eu quase não usava mais, mantinha porque a empresa que desde outubro do ano passado passou a se chamar Meta cria um verdadeiro cipoal a quem queira anunciar em suas plataformas. 

Para veicular anúncios no Instagram, sua conta lá precisa ser comercial; isso exige que você tenha uma fan page no Facebook, com o mesmo nome da página do Instagram, e naturalmente acarreta que você mantenha uma conta pessoal de Facebook, do contrário não poderá ter a fan page. Mas devo dizer que, nas diversas vezes em que anunciei entre 2017 e 2021, eu JAMAIS consegui ter um centavo que fosse de faturamento advindo de tal publicidade. Então vi nessa descoberta casual da ameaça da saída da fan page do ar uma oportunidade para remover esse cipoal de mim.

Comecei passando a página do Instagram para pessoal. Mas nem assim consegui desvinculá-la do Facebook (ele apenas passou da fan page para a conta pessoal). Depois programei a exclusão da fan page Fabio Gomes Foto e Cinema e também da página d'As Tias do Marabaixo (isso foi necessário porque, sem eu ter uma conta pessoal ativa, a página ficaria sem administrador, o que não é permitido - OBS: o blog das Tias permanece no ar, veja clicando aqui). Feito isso, pude então desativar meu Facebook pessoal, que no final de março completaria 11 anos. 

Das grandes redes sociais que marcaram os anos 2010, sigo portanto apenas no Twitter (onde esporadicamente publico alguns poemas) e no Instagram, este sim dedicado a divulgar minha produção de fotos e vídeos, veiculada em meu site. Planejo, em algum futuro não muito distante, manter apenas (pensando em meu trabalho com imagens) o site para publicar os ensaios, este blog, para noticiar a publicação, e o Whatsapp, para manter contato com as clientes e as modelos. Penso ser o suficiente. 



Nenhum comentário: